O Sindicato de Base de Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) não quer a privatização da Empresa porque o mesmo não está em crise.
Estas intenções foram manifestadas esta terça-feira (18 de Julho) pelo presidente do sindicato, Ivo Cá.
«Queremos mostrar claro que o período de cinco anos que nos é proposto depois da privatização, não nos favorece porque depois disso não sabemos qual vai ser o destino dos trabalhadores. Quem sabe se depois de cinco anos a empresa não vai correr com os trabalhadores? E também não sabemos porquê da privatização se a empresa não está em crise. Já reclamos junto a algumas instituições e até junto a alguns partidos com assento na Assembleia sem resultados por isso manifestam o nosso descontentamento», explica
Por outro lado, mostrou que a empresa pode auto-sustentar-se uma vez que com sua receita interna conseguiu pavimentar o parque aumentando assim a capacidade para parqueamento de 70 mil. “ Queremos pedir ao governo que deixe tranquila a empresa e deixarem igualmente de mexer na caixa de tesouraria”
Por outro lado, recusou a informação que dava conta de que os trabalhadores deram carta-branca ao governo para prosseguir com a privatização da empresa
“ Fomos surpreendidos com uma entrevista onde disse que os trabalhadores já têm conhecimento da privatização, mas nos só fomos informados em Maio quando o conselho ministro falou disso”.
De referir que APGB já tem o aval do BOAD para empréstimo de mais de 20 bilhões de francos que o governo deve priorizar.
Segundo o sindicato, a privatização de qualquer empresa deve passar pela Assembleia Nacional Popular o que não se verificou. Estima-se que o porto possui neste momento 600 trabalhadores.
Por: Nautaran Marcos Có/ Yasmine Fernandes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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