O secretário-geral da maior central sindical do país UNTG disse que estão a elaborar um caderno reivindicativo que será entregue ao governo brevemente.
Estevão Gomes Có disse que o conteúdo deste caderno será a soma de todos os problemas do sector laboral, para mais adiante afirmar que o governo é a continuidade. “ Estamos a elaborar um caderno reivindicativo que é a soma de todos os problemas vindos de todos os sindicatos filiados na UNTG. Isso para nós minimizava greve de diferentes sectores porque culminaria com a assinatura de pacto de estabilidade social na Guiné-Bissau”, mas segundo ele, o governo não dignou sentar para negociar.
O líder sindical sublinhou que o salario de 29 mil francos CFA não era o bem-estar almejado pelo Amílcar Cabral. “ O bem-estar que Amílcar queria construir na GB não foi objecto dos actuais dirigentes do país, senão vejamos: há pessoas ainda com vencimento de 29 mil francos CFA o que dá origem a não funcionamento da função pública”, tendo sublinhado que o nível de salario não cobre a despesa de um funcionário tendo em conta o preço de produtos de primeira necessidade.
Na Guiné-Bissau, o salario mínimo é de 29 mil franco CFA aplicado no governo de Carlos Correia.
A Guiné-Bissau é o país da África Ocidental com maior percentagem de funcionários públicos, registando 16 funcionários públicos por cada mil trabalhadores activos, quando a média da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) é de apenas de seis.
Por: Nautaran Marcos có/radiosolmansi/Conosaba
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