A antiga primeira-ministra são-tomense e candidata derrotada à eleição presidencial de ontem exige a anulação do acto de domingo, 17.
A candidata, que ficou na terceira posição considera, que o acto eleitoral não foi justo nem transparente.
A vitória, no entanto, segundo a Comissão Eleitoral Nacional, sorriu a Evaristo Carvalho, candidato apoiado pelo partido no poder, a ADI, que obteve mais de 50 por cento dos votos nas eleições deste domingo.
Num universo de pouco mais de 111 mil eleitores, o candidato da ADI arrecadou 34.629 votos, mais 188 que os votos de todos outros juntos.
São resultados provisórios divulgados esta madrugada pela Comissão Eleitoral Nacional.
O actual Presidente da República, Manuel Pinto da Costa que concorreu para um segundo mandato ficou na segunda posição com 24,8 por cento dos votos e Maria das Neves a candidata apoiada pelo maior partido da oposição, o MLSTP-PSD e o MDFM-PL conquistou o terceiro lugar com 24,1por cento dos votos.
Outros dois concorrentes, Manuel do Rosário e Hélder Barros não chegaram a 1 por cento dos votos.
A abstenção rondou os 35 por cento.
Em entrevista depois da divulgação dos resultados provisórios o candidato Evaristo Carvalho disse que sempre esteve confiante na vitória.
Perante o novo cenário político, o líder da ADI e primeiro-ministro, Patrice Trovoada, afirmou que o país entrou numa nova era.
Para o analista político Gualter Vera Cruz, a derrota de Manuel Pinto da Costa e Maria das Neves teve a ver com a forma com lidaram com o slogan da estabilidade política defendido por todos os candidatos.
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