Rei de Marrocos
Em protesto contra a admissão da República Árabe Sarauí Democrática (RASD), proclamada pela Frente Polisário, há 32 anos Marrocos decidiu abandonar a União Africana (UA), permanecendo todavia muito influente na organização que agora pretende reintegrar.
Durante a 27ª Cimeira dos chefes de Estado africanos em Kigali, o monarca marroquino, Mohamed VI, enviou uma missiva onde declara que: “Há já algum tempo que nossos amigos nos pedem para voltar, para que o Marrocos retome seu lugar natural no seio desta família institucional. Este momento chegou”.
No mesmo documento, difundido pela agência de notícias estatal marroquina, MAP, o monarca diz que “chegou o momento de afastar as manipulações e o financiamento de separatismos” e sublinha que “sobre a questão do Sara [Ocidental], a África institucional não pode suportar por mais tempo os fardos de um erro histórico e de um legado obstrutor”.
A ofensiva diplomática marroquina acontece quando Brahim Ghali, foi eleito secretário-geral da Frente Polisário, e por inerência presidente da RASD, mas também quando o mandato de Ban Ki-Moon como secretário-geral da ONU entra na recta final.
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