O líder guineense da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático, responsabilizou o Chefe de Estado, pela crise política, com intenções de controlar o Parlamento, o governo e o PAIGC e garantir um segundo mandato.
Directo e sem papas na língua, o líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau, APU-PDGB, Nuno Gomes Na Biam, responsabiliza o Presidente da República pela crise política, com claras intenções de controlar o Parlamento, o governo e o PAIGC para garantir o seu segundo mandato.
Apoiando-se na crise prevalecente no país, Nuno Gomes Na Biam criticou duramente o Presidente da República, o PAIGC e o PRS, primeiro e segundo partidos mais votados nas ultimas eleições legislativas.
Ao Presidente José Mário Vaz, o líder da APU-PDG acusou de ser o principal responsável da crise, agravado com tentativas de silenciar os opositores e impedir a realização da marcha de protesto contra a crise, resultante das guerras internas do PAIGC.
Nuno Na Biam, não poupou igualmente o PRS, o partido que lhe apoiou na segunda volta das presidenciais, desafiado a fazer uma oposição responsável no parlamento, deixando o exercício do poder para o Partido vencedor.
Nuno na Biam alertou que a crise não tem uma solução à vista, porque a intenção do Presidente, José Mário Vaz é a de controlar o Parlamento, o PAIGC e o Governo, para garantir um segundo mandato nas próximas eleições presidenciais.
E Nuno na Biam, acrescentou em jeito de alerta, que se prevalecer a situação de crise no país, enquanto líder da APU-PDG ameaçou organizar manifestações todos os dias para exigir o fim da mesma crise.
RFI com Conosaba
Sem comentários:
Enviar um comentário