A Finlândia é o país mais favorável ao trabalho dos jornalistas em liberdade, revelou ontem a Repórteres Sem Fronteiras que coloca Portugal no 26.º lugar de uma lista de 180 países e territórios do mundo.
Para a organização sediada em Paris, a liberdade de imprensa sofreu um "declínio drástico" em todo o mundo em 2014, em parte devido a grupos extremistas como o Estado Islâmico e o Boko Haram.
"Houve uma deterioração geral ligada a diferentes fatores, com guerras de informação, e ações de grupos não-estatais que agem como déspotas", afirmou à AFP o secretário-geral da organização, Christophe Deloire.
O Índice da Liberdade de Imprensa de 2015 dos Repórteres Sem Fronteiras afirma que se registaram 3.719 violações à liberdade de informação em 180 países em 2014 - mais 8% que no ano anterior.
No `top 10`da lista dos países e territórios mais favoráveis à liberdade de imprensa, a Noruega está na segunda posição, seguida da Dinamarca, Holanda, Suécia, Nova Zelândia, Áustria, Canadá, Jamaica e Estónia.
No âmbito da lusofonia, a Repórteres Sem Fronteiras coloca Cabo-Verde no 36.º lugar, seguindo-se a Guiné-Bissau em 81.º, Moçambique em 85.º e o Brasil em 99.º.
Timor-Leste, no 103.º lugar e Angola no 123.º posto fecham a lista dos países lusófonos.
Na análise dos Repórteres Sem Fronteiras, a Coreia do Norte e a Eritreia encerram a lista da liberdade de imprensa, constituindo-se, assim, nos piores locais para os jornalistas trabalharem.
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