Tribunal de Contas manda rever pagamentos
Há médicos que trabalham em Unidades de Saúde Familiares (USF) de modelo B que recebem quase o dobro dos colegas que estão nas USF de modelo A ou nos centros de saúde tradicionais, chegando a ganhar, nos casos em que estão no topo da carreira, mais de 10 mil euros ilíquidos/mês, sendo mais de metade em suplementos e acréscimos remuneratórios.
Numa auditoria ao desempenho dos cuidados de saúde primários, divulgada quarta-feira, o Tribunal de Contas (TdC) revela que, em 2011 e 2012, os médicos de USF modelo B receberam, em média, mais 2750 euros (+80%) do que os dos centros de saúde tradicionais e mais 2587 euros do que os das USF modelo A (onde não há pagamento de incentivos). E diz que esse "aumento expressivo da remuneração pode não estar justificado pelos eventuais ganhos de eficiência obtidos, uma vez que resultam de uma redução dos custos unitários com medicamentos e meios complementares de diagnóstico".
jn.pt
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