terça-feira, 12 de agosto de 2014

JORGE COELHO "EXCELENTE PRESIDENTE PARA O PAÍS É ANTÓNIO GUTERRES"


O socialista Jorge Coelho manifestou em entrevista à RTP, na noite passada, o seu apoio a uma eventual candidatura de António Guterres ao Palácio de Belém, sustentando que “o país ficaria com um excelente Presidente da República”. “Numa luta dessas estaria com grande vontade e com grande prazer ao lado”, afirmou.

"Seria das muito poucas coisas que me faria sair da vida que tenho hoje (...). Numa luta dessas estaria com grande vontade e com grande prazer ao lado dele [António Guterres] porque acho que o país ficaria com um excelente Presidente da República".

A afirmação foi proferida a noite passada na antena da RTP por Jorge Coelho, socialista e, recorde-se, braço direito de Guterres nos governos do PS na década de 90. O atual comissário da ONU para os refugiados e antigo primeiro-ministro seria um bom chefe de Estado, pelo que, assegurou, está “disponível para ajudar numa candidatura” de Guterres às presidenciais de 2016.

A mesma opinião manifestaram recentemente o secretário-geral do PS, António José Seguro, assim como o histórico ‘rosa’ Mário Soares:António Guterres dava um bom Presidente da República, como também dava um bom secretário-geral da ONU”, disse Soares, no final de Julho, ao semanário Expresso.
Guterres

Apenas alguns dias depois, em entrevista ao jornal Público, Seguro disse que: “António Guterres, se quiser ser candidato a Presidente, estou convencido de que receberá o apoio da esmagadora maioria não só dos socialistas mas de muitos cidadãos portugueses”, destacando o facto de, na sua opinião, Guterres possuir “três condições essenciais para assumir o cargo: capacidade de enorme diálogo, sensibilidade social e prestígio internacional”.

Jorge Coelho foi ainda questionado na antena da RTP sobre o caso BES e PT, considerando que “há muita coisa para contar” e sublinhando que "oito dias antes” do resgate “todos diziam que estava sólido”. A verdade é que, concluiu, “o sistema financeiro nunca esteve tão frágil como agora”.

O antigo líder da construtora Mota-Engil lembrou que "oito dias antes" de o BES ser resgatado "todos diziam que estava sólido", como o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da CMVM e/ou o governador do Banco de Portugal, “com certeza era essa a informação que tinham”.
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