quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Lançamento do livro “Angola, Um Intelectual na Rebelião” de Manuel Videira na UCCLA - 14 de Outubro de 2021

A biografia, contada na primeira pessoa e sem censura, da luta por uma Angola livre, está retratada no livro “Angola, Um Intelectual na Rebelião” da autoria de Manuel Videira, que será lançado no dia 14 de outubro, às 17 horas, no auditório da UCCLA.

A apresentação da obra estará a cargo de Adolfo Maria e Jean-Michel Mabeko-Tali.

Sinopse:
Quando a bota do colonialismo calcava Angola, jovens idealistas atreveram-se a ser livres. Manuel Videira foi um deles. Estudante de medicina na Universidade de Coimbra, vindo de barco da sua Angola natal, junta-se a outros africanos na mítica Casa dos Estudantes do Império e embarca na luta pela libertação da pátria. Sem olhar para trás. Da espectacular fuga de mais de cem estudantes africanos para França, passando pelo Congo recém-independente ou pela Argélia livre, Manuel Videira viu um país nascer em directo - e ajudou no parto.

Esta é a história, contada na primeira pessoa e sem censura, da luta por uma Angola livre. O exílio no Congo, as divergências entre os movimentos independentistas, as lutas de poder internas no MPLA, os treinos militares em campos secretos na Argélia, a guerrilha na Frente Leste, a Revolta Activa, o racismo, os dias alegres da independência e as desilusões e a repressão que se seguiram.

Biografia:
Manuel Videira nasceu em Angola, Porto Amboim, em 1935. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, em 1961, tendo sido dirigente eleito da Associação Académica. Sócio da Casa de Estudantes do Império e um dos organizadores da fuga de estudantes para França em 1961. Em Paris, filia-se no MPLA, tendo organizado nova fuga clandestina, desta vez para o Gana, no mesmo ano, de onde partiu para Léopoldville. Foi um dos fundadores do CVAAR (Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados), organismo que serviu de ponta de lança à penetração política do MPLA no Congo. Combateu na guerrilha do MPLA e, mais tarde, fez parte da Revolta Activa. Com a independência regressou a Angola, tendo sido preso durante 2 anos, 6 meses e 14 dias. De volta à vida civil, foi médico (cirurgião e urologista) e director-geral do Hospital Universitário Américo Boavida. Está reformado com a patente de Coronel.

Morada:
Casa das Galeotas
Avenida da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches), em Lisboa
Autocarros: 714, 727 e 751 - Altinho, e 728 e 729 – Belém
Comboio: Estação de Belém

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