segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Covid-19: Guiné-Bissau prolonga estado de calamidade até 26 de outubro

O estado da calamidade na Guiné-Bissau devido à pandemia do novo coronavírus foi prolongado hoje por mais 15 dias, até ao próximo dia 26, segundo o decreto do Governo divulgado à imprensa.

"A duração do presente estado de calamidade é de 15 dias, com início às 00:00 de 11 de outubro e término às 23:59 do dia 26 de outubro", pode ler-se no decreto.

O estado de calamidade mantém o uso da máscara como obrigatório na via pública e nos espaços fechados e exorta os "serviços públicos e privados" a dispensarem das suas tarefas os "funcionários ou trabalhadores não essenciais, salvaguardando o seu vínculo laboral e todos os direitos inerentes".

O Governo manteve a proibição da prática desportiva coletiva, bem como da época desportiva, e das reuniões e manifestações com mais de 25 pessoas, mas os ginásios podem funcionar com metade da lotação.

A realização de eventos sociais, culturais e políticos continuam proibidas, bem como o funcionamento de discotecas, salas de festa, bares e outros locais de diversão, incluindo em hotéis.

O Governo salienta que a redução do número de casos e vítimas mortais no país devido à covid-19 "não deve constituir motivos para se pensar que a batalha está ganha, uma vez que a variante Delta se tem revelado traiçoeira, subindo para níveis muito altos quando menos se espera".

"Não se deve ignorar que a última quinzena foi marcada pelo boicote por parte dos profissionais de saúde a praticamente todas as atividades nos hospitais e centros de saúde, o que tem impacto nos dados recolhidos", sublinha-se no decreto.

A Guiné-Bissau registou desde o início da pandemia um total acumulado de 6.119 casos de covid-19 e 141 vítimas mortais.

A covid-19 provocou pelo menos 4.843.739 mortes em todo o mundo, entre mais de 237,46 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Conosaba/Lusa

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