quarta-feira, 7 de julho de 2021

JÚLIO MENDONÇA DEFENDE USO DE “PRESSÃO SINDICAL” PARA SALVAR A GUINÉ-BISSAU


O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTC-CS), Júlio António Mendonça, defendeu o uso de “ pressão sindical” para salvar a Guiné-Bissau e garantir que haja uma “governação correta e desejável”.

O sindicalista fez essa declaração esta terça-feira, 6 de julho de 2021, na tomada de posse dos novos corpos sociais do sindicato de base dos trabalhadores do Ministério do Turismo e Artesanato eleitos em maio último.

Júlio Mendonça lamentou o fato de a luta para o bem-estar da classe dos servidores públicos, desencadeada pela UNTG, não ter registado adesão significante por parte dos trabalhadores públicos.

“Sentimo-nos como órfãos, porque temos atuado sem o apoio dos servidores públicos e da população”, lamentou.

Segundo o sindicalista, apesar da luta que a UNTG está a fazer para dignificar os trabalhadores guineenses, os deputados não se dignaram representar o povo e aprovaram o Orçamento Geral do Estado, porque “estava em jogo os cinco biliões de francos CFA como bolo orçamental para os mesmos deputados da nação”.

Por sua vez, o novo presidente empossado do sindicato de base do Ministério do Turismo, Quintino Insdonca, defendeu que num estado de direito as normas devem ser respeitadas, principalmente o direito público onde o Estado impõe as regras.

Quintino Insdonca sublinhou que deve haver garantias daaplicabilidade das normas. Neste sentido, prometeutrabalhar e assumir as suas responsabilidades para que os trabalhadores se sintam respeitados e não sejam violados os seus direitos .

O porta-voz do Fórum dos Sindicatos de base do Palácio do Governo, Hino Embaló, afirmou que o governo violou o acordo de adenda rubricado com a Central Sindical, a UNTG, por isso a administração pública foi recorrentemente paralisada pela UNTG. Embaló prometeu, contudo, trabalhar em colaboração com a UNTG para o bem-estar dos trabalhadores da Guiné-Bissau.

Por: Noemi Nhanguan
Conosaba/odemocratagb

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