O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTC-CS), Júlio António Mendonça, defendeu o uso de “ pressão sindical” para salvar a Guiné-Bissau e garantir que haja uma “governação correta e desejável”.
O sindicalista fez essa declaração esta terça-feira, 6 de julho de 2021, na tomada de posse dos novos corpos sociais do sindicato de base dos trabalhadores do Ministério do Turismo e Artesanato eleitos em maio último.
Júlio Mendonça lamentou o fato de a luta para o bem-estar da classe dos servidores públicos, desencadeada pela UNTG, não ter registado adesão significante por parte dos trabalhadores públicos.
“Sentimo-nos como órfãos, porque temos atuado sem o apoio dos servidores públicos e da população”, lamentou.
Segundo o sindicalista, apesar da luta que a UNTG está a fazer para dignificar os trabalhadores guineenses, os deputados não se dignaram representar o povo e aprovaram o Orçamento Geral do Estado, porque “estava em jogo os cinco biliões de francos CFA como bolo orçamental para os mesmos deputados da nação”.
Por sua vez, o novo presidente empossado do sindicato de base do Ministério do Turismo, Quintino Insdonca, defendeu que num estado de direito as normas devem ser respeitadas, principalmente o direito público onde o Estado impõe as regras.
Quintino Insdonca sublinhou que deve haver garantias daaplicabilidade das normas. Neste sentido, prometeutrabalhar e assumir as suas responsabilidades para que os trabalhadores se sintam respeitados e não sejam violados os seus direitos .
O porta-voz do Fórum dos Sindicatos de base do Palácio do Governo, Hino Embaló, afirmou que o governo violou o acordo de adenda rubricado com a Central Sindical, a UNTG, por isso a administração pública foi recorrentemente paralisada pela UNTG. Embaló prometeu, contudo, trabalhar em colaboração com a UNTG para o bem-estar dos trabalhadores da Guiné-Bissau.
Por: Noemi Nhanguan
Conosaba/odemocratagb
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