domingo, 25 de julho de 2021

MINISTRO DA DEFESA CONSIDERA ACERTADA A IMPLICAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO COMBATE À COVID

O ministro da defesa nacional, Sandji Fati, considerou acertada a implicação das forças armadas no combate à covid-19 na Guiné-Bissau, de forma a conter a propagação da pandemia e que, para o sucesso do combate à doença, o governo conta igualmente com umas forças armadas republicanas disponíveis para defender o país.

Sandji falava na sexta-feira, 23 de julho de 2021, durante a cerimónia do início da vacinação de elementos das forças da defesa e segurança e seus familiares, organizada pelo Alto Comissariado em parceria com o Estado-Maior General das Forças Armadas. No ato, foram vacinados o Ministro da Defesa, Sandji Fati, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Biagué Na N´Tan e alguns oficiais militares presentes na cerimónia.

O governante realçou que, para enfrentar a covid-19, é necessário que haja organização, rigor, disciplina e resistência. Expressou o desejo que a implicação dos militares no combate ao coronavírus seja um sucesso e que estes também cumpram o juramento feito que é defender a pátria.
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biagué Na N´Tan, disse na sua intervenção que a prioridade das forças de defesa, neste momento, será combater o “invasor invisível” no país, porque a função das forças armadas é proteger o povo contra qualquer tipo de invasão. Pediu mais dedicação dos militares implicados no combate a covid-19, de forma a transmitir ao povo que a sua força de defesa está para a sua defesa. Biague Na N’Tan criticou o Alto Comissário por ter feito o convite tardio às forças armadas na luta contra covid-19, porque os “militares deviam estar logo nas primeiras horas no combate tendo em conta a sua missão para com o povo”.
De salientar que, de acordo com o Alto comissariado para a Covid, estão implicados 47 elementos do serviço de saúde das forças armadas e segurança no processo de vacinação contra a covid e que estão sendo administradas dois tipos de vacina: a AstraZeneca e a Salupharm. Nesta fase serão vacinados os militares e seus familiares em Bissau, Biombo e Bafatá tendo em conta o número de positivos registados nestas regiões e também à quantidade de vacinas disponível no momento.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb

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