segunda-feira, 14 de junho de 2021

Presidente da Guiné-Bissau inicia terça-feira visita oficial a São Tomé e Príncipe




São Tomé, 14 jun 2021 (Lusa) - O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inicia esta terça-feira uma visita oficial de três dias a São Tomé e Príncipe, tendo encontros previstos com o seu homólogo, com o presidente do parlamento e com o primeiro-ministro.

Presidente da Guiné-Bissau visita São Tomé e Príncipe na próxima semana

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 10 Jun. 2021 (STP-Press) – O Presidente da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló é esperado na próxima terça-feira, dia 15, em São Tomé, para uma visita oficial de dois dias a São Tomé Príncipe, – informou hoje, uma fonte oficial em São Tomé.

Fonte oficial que revelou o facto à STP-Press, adianta que trata-se de uma visita que insere-se como resposta a recente visita do Chefe de Estado São-tomense à Guiné-Bissau.

Na visita de Evaristo Carvalho à Bissau as partes assinaram dois acordos, dos quais um respeitante a isenção de vistos entre esses dois países africanos de língua portuguesa e um outro respeitante a geminação entre a Ilha do Príncipe e o arquipélago Bissau-guineense dos Bijagós.

Trata-se de primeira visita de um líder Bissau-guineense nos últimos 20 anos, após a deslocação de Kumba Yalá e Luís Cabral nos anos 80.

E visita a São Tomé, fonte oficial adiantou a STP-Press que Sissoco Embaló vai visitar algumas infra-estruturas sócio-económicas e turísticas deste arquipélago São-tomense e reunir-se-á igualmente com um número reduzido de membros da Diáspora Bissau-guineense em São Tomé.

Além de serem membros da CPLP, partilhando laços de consanguinidade, Bissau nos anos 70, a pedido do então Presidente São-tomense, Manuel Pinto da Costa e no âmbito da administração do antigo Presidente Bissau-guineense, Luís Cabral, atendeu a uma petição de São Tomé com um contingente das FARP (Forças Armadas do Povo), ao qual se associou o ex-líder Angolano, José Eduardo dos Santos com as FAPLA para a defesa das Ilhas São-tomenses no quadro de uma alegada “invasão militar estrangeira” configurando-se na chamada instabilidade política que na circunstância marcava alguns Estados africanos.

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