Bissau, 08 Jun 21 (ANG) – O deputado da bancada do Partido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Hélder Barros denunciou hoje que os Serviços de Fiscalização de Actividades de Pescas na Região de Cacheu (FISCAP) estão com falta de materiais de trabalho, situação que não tem estado a possibilitar o combate à pesca ilega naquela localidade.
Hélder Barros fez a denúncia esta terça-feira no período Antes de Ordem do Dia, no parlamento, e diz que as equipas da FISCAP nessa zona são trocadas de 3 em 3 meses.
Aquele deputado pediu à Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular(ANP) para área das Pescas para diligenciar no sentido de inverter essa situação.
O deputado mostrou-se, por outro lado, preocupado com a apreensão de vedetas doadas pela direção do seu partido às populações das Ilhas de Bijagós, com a finalidade de reduzir as suas dificuldades de deslocação.
Barros pede as autoridades competentes para devolverem as referidas vedetas às populações beneficiárias.
“Há bem pouco tempo aconteceu um acidente marítimo que ceifou vidas nas Ilhas de Bijagós. Provavelmente, se estas vedetas estivessem lá podia não ocorrer esse acidente. Agora quem vai ser responsabilizado?. Por isso, queremos pedir que as vedetas sejam devolvidas aos beneficiários”, disse Hélder Barros.
Este dirigente do PAIGC criticou que o país está a viver um ambiente de “desmando total”, justificando que, há bem pouco tempo, foram apreendidos agentes do Ministério de Interior que estavam a reclamar um salário compatível com as suas graduações.
Para Hérder Barros não se deve promover e continuar a pagar o salário do nível inferior.
Barros ainda questionou se os nomes dos militares recém recrutados, mais de 200, estão incritos no Orçamento GeraL de Estado (OGE), tendo mostrado igualmente a sua inquietação sobre o que considera “silêncio do Chefe do Estado-maior Genenal das Forças Armadas (CEMGFA), Biaguê Nan Tan em relação ao assunto.
Barros pede as autoridades competentes esclarecimentos sobre a nova gama do passaporte especial, anunciada recentemente pelas autoridades guineenses.
Disse que a guerra civil de 7 de junho de 1998 trouxe muitos prejuízos para o país, nomeadamente no âmbito económico, sustentando que os guineenses devem evitar qualquer tipo de situação que possa conduzir o país à esse tipo de situação.
Por sua vez, o Coordenador do Movimento para Alternância Democrática(MADEM G15), o deputado Braima Camará ao dar escalrecimentos sobre a sua alegada “apropriação do Parque Lagoa de N`batonha”, afirmou que comprou aquele espaço num leilão, em 1999 com financiamento do ex-Banco Tota & Açores, numa altura em que Francisca Vaz era a Presidente da Câmara Municipal de Bissau.
“Comprei este espaço com orgulho porque defendi a “guineendade”, porque foi um conjunto de terrenos postos no edital da CMB inclusive o espaço agora ocupado pelo atual Hotel Royal. Mas o maior terreno livre que existia era o espaço N`batonha, e se não o comprava podia ser comprado por um estrangeiro”, disse Camará.
O líder do Madem G-15 garante que fez o registo do referido terreno no Ministério da Justiça mas que foi “proibido” de o utilizar quando o lider do PAIGC, Domingos Simões Pereira era Ministro das Obras Pública por alegações de que se tratava de um espaço de domínio público
Conosaba/ANG/DMG/ÂC//SG
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