domingo, 6 de junho de 2021

Militares guineenses devem deixar de ser vistos "como maus" - Presidente



Discurso da sua Excelência Comandante Supremo das Forças Armadas Presidente da República da Guiné Bissau General Umaro Sissoco Embalo aos novos soldados que juraram bandeira esta manhã no quartel da Força Aérea da Guine Bissau.

Parada Militar. Novos soldados. Orgulho de vocês.
Tudo sobre juramento da bandeira nacional.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu hoje que os militares guineenses devem deixar de ser vistos "como maus e assassinos, que não são", quando presidia à entrada nas Forças Armadas de 211 novos elementos.

Fonte militar disse à Lusa que são militares treinados na República Popular do Congo e que hoje juraram a bandeira da Guiné-Bissau.

Os 211 novos militares, dos quais 21 são mulheres, serão colocados no batalhão do Palácio da Presidência.

No seu discurso em crioulo, Sissoco Embaló pediu os novos militares para que assumam o compromisso de garantir a integridade e soberania do país, afastando-se do jogo político.

O chefe de Estado guineense disse que de agora diante os militares "devem recuperar o sentimento de orgulho" aos guineenses e "deixarem de ser vistos como maus e assassinos, que não são".

Embaló voltou a exortar os militares a afastarem-se do jogo político e anunciou que, com a sua liderança, "nunca mais" os militares "serão utilizados para ascender ao poder".

Umaro Sissoco Embaló lembrou o conflito político-militar de 07 de junho de 1998-99 que terminou com a deposição do então presidente guineense João Bernardo 'Nino' Vieira, por uma junta militar.

"Os militares foram utilizados, mataram-se uns aos outros, destruímos o nosso país em vão, isso não pode voltar à acontecer no nosso país", defendeu.

Conosaba/Lusa








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