quarta-feira, 16 de junho de 2021

GOVERNO GUINEENSE QUER DIMINUIR IMPACTO DA DESFLORESTAÇÃO NO PAÍS

 

O ministro do Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marciano Silva Barbeiro, defendeu, esta quarta-feira, a reflorestação urgente na Guiné-Bissau devido à desflorestação feita em 2012.

A ideia foi defendida pelo titular da pasta da agricultura durante a mensagem alusiva ao Dia Mundial de Combate à Seca e a Desertificação sob lema: “Restauração, Terras e Recuperação”, que se celebra todos os anos a 17 de junho.

Todos os anos, a Guiné-Bissau perde dezenas de milhares de hectares de zonas verdes. As florestas comunitárias poderão ser uma forma de travar a desflorestação desenfreada.

A este facto que Marciano Silva Barbeiro convida a cada cidadão a plantar uma árvore, pelo menos uma vez por ano.

“A reflorestação na Guiné-Bissau é urgente, por isso, cada cidadão deve plantar uma árvore, pelo menos uma vez por ano. Todas as espécies são bem-vindas pelas suas virtudes ecológicas e financeiras”, sustenta o ministro.

O ministro da Agricultura disse que o país pretende alcançar a neutralidade na degradação das terras até 2030, com um crescimento absoluto em cerca de 40 mil hectares de florestas recuperadas.

“Com as metas e medidas especificas a implementar no quadro do seu programa a Guiné-Bissau pretende alcançar a neutralidade na degradação das terras até 2030, com um crescimento absoluto em cerca de 40.000 hectares de florestas recuperadas ou seja um aumento de 1,5 por cento sobre as variáveis positivas na dinâmica da produtividade actual das terras”, admitiu Marciano Silva Barbeiro.

Silva Barbeiro assegurou que a desertificação pode ser combatida eficazmente, através da participação popular e o envolvimento de todas as comunidades rurais, ONG,s sector privado.

“A data de 17 de Junho de cada ano oferece a oportunidade para recordar a cada um de nós que a desertificação pode ser combatida eficazmente, através da participação popular e o envolvimento de todas as comunidade rurais, associações de base, ONG,s, sector privado entre outras na protecção dos nossos ecossistemas que se tornam cada vez frágeis”, aponta o governante.

A floresta no país está em risco. Pressionada pelo avanço do Sahel e sujeita ao abate de árvores, para venda da madeira e aumento das áreas de exploração agrícola, a maior riqueza do país está hoje sujeita a ameaças reais.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto


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