Bissau, 07 jun 2021 (Lusa) - O Alto-Comissariado para a Covid-19 na Guiné-Bissau lançou hoje a rede integrada de ambulâncias no país, que vai permitir o transporte de doentes com o novo coronavírus, mas também de pacientes com outras emergências médicas.
"O projeto de rede integrado está desenhado para tratar pacientes de covid-19, mas também de outras emergências, nomeadamente acidentes rodoviários, mulheres grávidas e outros", afirmou Magda Robalo, alta-comissária para a covid-19 na Guiné-Bissau, na cerimónia de lançamento da rede de integrada de ambulâncias.
A rede é constituída por um total de 15 ambulâncias, nomeadamente sete financiadas pelo Banco Mundial, duas pelas União Europeia e seis adquiridas pelas autoridades guineenses através de um empréstimo ao Banco Islâmico de Desenvolvimento, que já tinham sido entregues em fevereiro.
Equipadas com ventiladores, desfibrilhadores, monitores cardíacos, garrafas de oxigénio, entre outros, as ambulâncias vão cobrir várias regiões sanitárias do país.
Para que a rede funcione foram formados 43 profissionais de saúde das 11 regiões sanitárias em cuidados básicos de emergência e 27 motoristas receberam treino específico para a condução de ambulâncias.
Magda Robalo disse que mais 100 pessoas vão ser formadas em emergência pré-hospitalar e hospitalar e 40 em suporte básico de vida.
"É possível ter um melhor sistema de saúde na Guiné-Bissau, é possível prestar cuidados de melhor qualidade, é possível controlar a covid-19 e outras doenças, que afligem a população, é uma questão de termos visão e trabalharmos de mãos dadas", disse.
O ministro da Saúde, Dionísio Cumba, sublinhou o compromisso do Governo para que todos os cidadãos tenham acesso a cuidados de saúde.
A rede integrada de ambulâncias conta também com a parceria da Cruz Vermelha e do Serviço Nacional de Proteção Civil.
Conosaba/Lusa
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