A direcção geral das Alfandegas procedeu hoje (4) a inceneração de um total de 45 balotes de medicamentos de origem duvidosa embalados e transportado em condições não aconselháveis ao consumo.
Após a inceneração no vazadouro de Safim, o director-geral das alfândegas Doménico Sanca afirmou que o medicamento em causa não tem condições para o consumo humano.
“ Os medicamentos foram escondidos num camião que transportava carvão e só o facto de ser transportado daquela forma, indica que não tinha condições para o consumo humano”, diz para depois aconselhar que quem quer transportar os medicamentos tem que ter autorização do ministério da saúde.
Entretanto, questionado sobre alguns contentores com medicamentos igualmente de origem duvidosa, Domenico Sanca respondeu dessa forma.
“ Não tenho conhecimento desse facto”, diz mesmo com a insistência do jornalista
Já o inspector-geral de saúde Benjamim Dias sublinhou que este acto serve para desencorajar os desafiadores das medidas do estado, lembrando que o país não possui laboratório de controlo de qualidade.
“ É urgente o estado começar a pensar na construção de um laboratório porque os serviços de inspecção deparam com grande dificuldade no que se refere ao controlo de medicamentos e outros produtos de consumo humano”, sublinhou.
Os referidos medicamentos foram apreendidos pela brigada de acção fiscal das alfândegas.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário