segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Comunicação social/“Daqui à uma semana a RDN vai assegurar a cobertura nacional do país”, diz seu Director-geral


Bissau, 28 Dez 20 (ANG) - O Diretor-geral da Radiodifusão Nacional(RDN), garantiu esta segunda-feira que as emissões da instituição que dirige farão uma cobertura nacional do país no prazo de uma semana, de modo à cumprir com o seu verdadeiro objetivo que é de atingir todo o canto do país e figurar-se na primeira posição na categoria das rádios.

A revelação foi feita pelo Mama Saliu Sané, em declarações exclusivas à Agência de Notícias da Guiné(ANG), em jeito de balanço das actividades levadas a cabo ao longo de 2020, e as perspectivas para 2021.

“Neste preciso momento, a RDN já tem 80 por cento da cobertura nacional, garantida porque consegue assegurar a zona Sul e Norte do país. O único problema está ainda na zona Leste, mas será solucionada brevemente de modo a conseguirmos uma cobertura integral, nacional e com eficiência à partir do estudo de Bissau”, prometeu .

Mama Saliu Sané adiantou que uma equipa técnica estará em Gabú ainda hoje para montar o terceiro emissor, que terá a capacidade de 2 mil kilowats. Tendo acrescentado que isso permitirá uma sintonia perfeita na cidade de Bafatá.

“A cidade de Bafatá era a única zona que dificultava a cobertura nacional, mas com o emissor de Gabú, o problema de Bafatá será resolvido, deste jeito passaremos a cobrir o território nacional”, explicou aquele responsável.

No que concerne as suas dificuldades, o Director-geral da Rádio Nacional disse que actualmente estão a funcionar apenas com um carro, e que se encontra em péssimas condições.

Disse que ele, enquanto diretor, não dispõe de viatura de função e que tem estado a usar a sua viatura particular em serviços da rádio.

Sané disse que a RDN está limitada em quase tudo e revelou que o actual governo disponibilizou cerca de 28 milhões de francos CFA para a compra de emissores, razão pela qual a Guiné-Bissau passará a ter brevemente uma Rádio Nacional com cobertura nacional.

“Os referidos 28 milhões disponibilizados pelo governo para a compra dos emissores é um bom gesto, só que não resolve nem metade dos problemas com que a RDN se depara de momento. Devemos ter meios para funcionar como deve ser ou seja esta rádio deve ser digno do seu nome, não deve ser comparada com as rádios privadas, uma vez que é a máquina do Estado”, considerou Mama Saliu.

Acrescentou que o papel de equipar os órgãos público de informação é da competência exclusiva do Estado e que os orgãos privados têm os seus proprietários ao contrário dos órgãos públicos que só têm Estado para resolver os seus problemas.

Por outro lado, Mama Saliu Sané disse que perspectivam ter uma nova grelha programática a partir de Janeiro de 2021. Disse que querem também recuperar o site da Rádio Nacional, passar a funcionar 24 sobre 24 horas, e que tudo isso dependerá dos meios necessários para concretização dessas perspectivas.

A nova grelha programática prevista centrará em uma rádio com mais intervenções, menos música, mais debates, mais reportagens.

Segundo Sané, a semelhança de outras rádios a RDN também pretende ter correspondentes em todas as regiões do país, e quer estar em todas as plataformas digitais para ser vista e ouvida em toda a parte do mundo.

Mama Saliu Sané disse ser sua ambição melhorar as condições de trabalho e de funcionamento da rádio pública , uma vez que existe colaboração do Estado para o efeito.

Recomenda ao governo da Guiné-Bissau mais investimentos nos órgãos públicos de informação de modo a poder exigir melhor qualidade ao servíço prestado.

Conosaba/UANG/AALS/ÂC//SG

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