Por: yanick Aerton
VERDADEIRO
SIGNIFICADO DO SLOGAN “GERAÇÃO DO CONCRETO”, Politicamente ANALISADO.
O recém
importado/inventado slogan “GERAÇÃO DO CONCRETO” não tem nada a
ver com a questão etária, isto é, a idade de determinadas pessoas ou decisores
que muitos situam abaixo dos 50 anos.
Não é uma magia em si, é
um comportamento, é uma atitude daquela pessoa ou grupo de pessoas escolhidas
para dirigir os destinos de um povo, a frente das instituições republicanas, a
começar pelo mais alto magistrado da Nação até ao último escalão do servidor do
Estado.
É a dinâmica que se
imprime uma vez uma tomada uma decisão, é a exequibilidade de uma determinada
medida que vai ao encontro daquilo que são as expectativas dos governados. É o
contrário da letargia, do laisser passer, laisser faire. É o djoni
djoni, mas de forma organizada e altamente profissional. É o tak
tchif, e o fast track.
Que esse slogan
não seja tomado como uma política destinada a afastar os mais velhos,
que muitas vezes são mais preparados para o exercício das funções de direcção
do que os chamados jovens, sendo alguns desses sem experiência nenhuma por
nunca terem assumido no passado nenhum cargo managerial.
E no caso acima exposto,
nem de exercício de cargos de direcção se pode falar, por a maior parte desses
quadros seniores serem reformados, mas sim de servirem como coachs/monitores
aos mais novos para produzirem mais e com aquela eficiência que seria de
desejar para uma administração a altura das exigências da modernidade.
Quer-se tornar esse
slogan como um mito, quando na realidade é um convite a mudança de paradigma na
governação, passando do estilo clássico ao proactivo, para libertar a administração
guineense dos males que a vem afectando ao longo dos tempos.
A Guiné-Bissau está repleta
desses recursos que, devido ao seu background, poderiam contribuir muito para
uma melhor organização do Estado, como acontece noutros países, mas os poderes
políticos parecem preferir recorrer a uma juventude apressada e, em certos
casos, mal preparada, para assumir, in solo, a gestão da coisa pública.
É essa a razão por que
esses caloiros, muitos dos quais têm como primeiro emprego um cargo
governamental, confundem a gestão da coisa pública com a gestão de uma
propriedade privada, dando-se ao luxo até de se apropriarem de tudo quanto lhes
é confiado para se enriquecerem, porque confiantes de que com a
inoperacionalidade da nossa justiça os seus actos não terão consequenciais
penais.
Para finalizar, gostaria
de aconselhar aos decisores pá cubri és no casa, misturando padja
nobo cu padja bedju, para tornar o funcionamento do aparelho do
Estado mais harmonioso.
A Guiné-Bissau precisa de
todas as competências, sobretudo aquelas que já deram provas no passado e que
não constituem nenhum encargo adicional ao OGE.
Por isso, a bola está do
lado daqueles que o destino quis que fossem eleitos ou nomeados a frente das
instituições.
TODOS JUNTOS PELA GUINE-BISSAU!
VIVA A GUINENDADI!
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