Por: yanick Aerton
LUBO NEGAL TE, MA PA MAS CU BU CA GOSTA DEL, CABU DAL PADjA DI BOBRA.
O PAIGC pode ser acusado de tudo menos de ter praticado o
tribalismo durante os vários períodos em que governou este pais, períodos esses
muitas vezes interrompidos por aqueles que hoje se vangloriam de ter feito algo
neste país, que não seja promover a violência, a intolerância, o tribalismo nas
nomeações aos chamados “ministérios ou lugares gurdos”,
onde, do nada, de repente, se tornaram os novos-ricos da pátria de Cabral.
As coisas se passam de forma disfarçada, pensando que as mentes sãs Não se
apercebem das manobras que se operam. O perigo em perspectiva, o que poderá
levar a desagregação das formações políticas que têm sido especialistas dessas
práticas, e as quais, mais cedo ou mais tarde, acabarão por perder o apoio
total dos membros das comunidades que julgam poder continuar a manipular.
Temos que ter a coragem de apontar o dedo aos males que roem a coesão do
tecido social do país, e propor caminhos que nos conduzem à justiça e a
igualdade de oportunidades.
No ca pudi djunta no luta pá um Cusa, ora ki tchiga ora di rapati, bu toma
son bu djintis bu na nomea, pensando inocentemente di cuma kil uturs i patetas,
i simples tocaduris di palmo, sobretudo diintis cu bu sibi cuma e mas bo panha
pé pabia e bin di um civilização milenar i e tene tradição si manda, di dirigi.
Aos partidos habituados a essa prática nojenta, é chegada a hora de mudarem
de método, senão terão grandes surpresas nas próximas legislativas, porque os
líderes de opinião dos que se sentem “prejudicados” ou “relegados ao segundo plano”,
Não deixarão de contribuir para que os “seus” compreendam a realidade dos
factos e convencê-los a saírem dessa ingenuidade.
Se o PAIGC, em muitas ocasiões, privilegiava os chamados “mininus
di praça” nas nomeações, pelo menos faziam a mistura para estabelecer
um certo equilíbrio, mas nunca na base de tribalismo, e as estatísticas falam
por si.
Basta de tribalismo porque a tentativa de transformá-lo em regra nas
nomeações, Não será tolerada num país que se considera uma salada russa, “melting
pot” ou de “rainbow nation”, como é chamado o país do MADIBA.
Mudem de método, sica sim kilis cu tene carácter cana
continua cumpanha cu bo nês manjuandadI de cabalo cu cabalero.
Djintis na djubi ba nan bos, ma e rapara dá! Ninguin cana sedu mas cabalo
di ninguin!
Basta!
TENHO DITO.
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