A Comissão Permanente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) considerou uma “aberração jurídica” o mandado de captura internacional contra o presidente do Partido, Domingos Simões Pereira, por não estarem reunidos os requisitos para o efeito.
Em comunicado a que O Democrata consultou, este sábado, 19 de dezembro de 2020, o PAIGC considerou ainda “incompetência e má fé” a intenção da procuradoria geral da república, sublinhando que a mesma é uma tentativa de intimidação do presidente do PAIGC que anunciou, publicamente, o seu regresso à Guiné Bissau.
Para PAIGC, existem crimes económicos” gravíssimos de delapidação do tesouro público”, cujos atores circulam na cidade de Bissau “absolutamente impunes”.
A título de exemplo, o PAIGC aponta dedo ao atual procurador geral da república (PGR), Fernando Gomes, de ter desviado 700 milhões de francos CFA, quando era o Ministro da Função pública, cujo processo teve acusação definitiva.
Neste sentido, o PAIGC avisa que não vai tolerar mais qualquer intimidação ao partido e ao seu presidente, apelando à comunidade internacional representada na Guiné-Bissau para estarem ao corrente da “deriva lunática” do atual PGR.
Lê-se no comunicado que o PAIGC entende que a comunidade internacional deveria assumir uma posição “clara e inequívoca” sobre tentativas de”perseguição e intimidação” dos militantes, dirigentes e do presidente do partido.
Os libertadores apelam aos seus militantes e dirigentes a manterem-se calmos, serenos, mas firmes e atentos a qualquer manobra atentatória aos direitos, liberdades e garantias do cidadão Domingos Simões Pereira “que estará brevemente no país”.
Conosaba/odemocratagb
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