O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Cipriano Cassamá, deslocou-se na tarde desta quarta-feira (30. 12), à sede da formação política, alvo de invasão momentânea por parte de militares e polícias, para condenar o ato.
Um grupo de militares, agentes da Guarda Nacional (GN) e da Polícia de Ordem pública (POP) invadiram na tarde desta quarta-feira a sede do PAIGC, por alguns minutos, com o objetivo desconhecido, nos primeiros momentos.
Mas, no início desta noite, o Jornal Capital News apurou que na origem da invasão à sede estaria o alegado barulho que vinha daí, na sequência do ambiente de confraternização vivido no local, com música, por parte dos veteranos do partido.
E em conversa com o CNEWS, um dos agentes da Polícia da Ordem Publica que esteve no local, informou no início da noite que a situação já se encontrava calma depois da saída dos militares da Presidência.
O CNEWS sabe que os militares em causa pertencem ao batalhão da Presidência da República.
Na sede invadida, um “velho” comandante militar esteve em conversa com a direção de antigos combatentes, membros do PAIGC, que tinha acabado de realizar uma conferência de imprensa.
Primeiro foram os militares e depois agentes da GN e da POP, que também não demoraram no local, conforme testemunhou o repórter do Capital News, no terreno.
Em conversa telefónica esta noite com o Capital News, o Comandante da Primeira Esquadra da POP, Fodé Dabó, disse que a situação “já está calma” , tendo os seus agentes retirados das imediações da sede do PAIGC.
O CNEWS soube que para o dia 31 de dezembro, quinta-feira, o PAIGC agendou um encontro de confraternização para assinalar a passagem do ano 2020/2021.
Os jovens militares, que invadiram a sede do PAIGC, revistaram a máquina fotográfica do repórter do Capital News, obrigando-o a apagar as imagens que tinha registado, o que não passou de vã tentativa, e o CNEWS conseguiu publicar as imagens.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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