Bissau, 21 Dez 20 (ANG) - O líder do PAIGC diz desconhecer o teor das acusações relacionadas ao mandado de captura internacional emitido pela Procuradoria Geral da República contra a sua pessoa, e afirma que se trata de uma estratégia para o manter afastado do país e da política.
A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau anunciou a sexta-feira que emitiu um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira
"Afirmei publicamente a minha intenção de ir à Guiné-Bissau. Estou a preparar-me para ir à Guiné-Bissau e vou à Guiné. Quem emite um mandado de captura contra mim, provavelmente, é porque não me quer lá", afirma Domingos Simões Pereira.
Em comunicado, a PGR formaliza que "o Ministério Público já lançou um mandado de captura internacional contra o cidadão Domingos Simões Pereira, no âmbito de um processo-crime que segue os trâmites legais nesta instituição judiciária detentora da acção penal”.
Domingos Simões Pereira diz desconhecer o mandado de captura; "tive essa informação pelos mesmos mecanismos, via redes sociais e de uma nota que nos chegou às mãos. Não conheço a autenticidade desse documento, mas a assumir que exista esta intenção é tudo muito estranho", defende.
"Sou o presidente de um partido político, por sinal o maior partido da Guiné-Bissau e vencedor das últimas eleições, não deve ser muito difícil encontrar o gabinete do presidente do PAIGC. Se existir algum processo, terão de notificar essa entidade que me fará chegar essa informação", sublinhou o líder do PAIGC.
Conosaba/ANG/RFI
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