O vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Vitorino Indequi, afirmou que uma agenda selectiva da intervenção do Ministério Público da Guiné-Bissau apenas vai contribuir para “minar o prestígio, a credibilidade da instituição e dos seus representantes junto do cidadão guineense”.
A preocupação foi manifestada há nove dias, mas ainda vale, com a atuação da justiça guineense no centro das atenções.
Na sua comunicação, Indequi sublinhou que o empenho e a dedicação dos profissionais da comunicação social em ambiente de ameaças e intimidação estão a contribuir para promoção e defesa dos direitos e liberdades fundamentais do homem.
O ativista dos direitos humanos falou também daquilo que considera “clara pretensão de instalação de medo generalizado” e consequente restrição da liberdade de expressão, cujos atores ainda continuam a “deambular de forma impune” .
“Este Ministério Público que nos parece ter, na sua missão de perseguição de criminosos, dois pesos e duas medidas, só ele pode explicar a sua inércia perante estes e demais casos ocorridos na Guiné Bissau”, disse o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, no ato de celebração do dia internacional dos direitos humanos, que coincidiu com a entrega do prémio “Jornalismo e Direitos Humanos”.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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