A EAGB, empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau passa por momentos complicados e o diretor já avisa que se medidas não forem tomadas a empresa poderá declarar falência. Atualmente, avisa o diretor, o passivo da empresa já vai em cerca de 30 milhões de dólares.
A empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau está quase que falida.
Quem o diz é o próprio diretor-geral da empresa estatal.
Só para se ter uma ideia da situação da EAGB, o diretor Mamadu Baldé disse que a empresa tem um passivo de cerca de 30 milhões de dólares, entre dívidas aos fornecedores, aos bancos, salários em atraso e dívidas à Segurança Social.
Mamadu Baldé disse ser preciso “muita coragem” para tomar medidas, caso contrário avisa que a empresa corre riscos de ter que fechar as portas.
Uma das medidas tomar vai no sentido de acabar com o privilégio que vigorava até agora em que os cerca 1000 trabalhadores da empresa não pagam eletricidade e água.
O diretor geral da empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau também quer reverter o quadro em que naquela empresa os subsídios são superiores aos salários dos funcionários, também quer reduzir o número do pessoal que disse ser excessivo.
Para executar todas estas reformas Mamadu Baldé conta com o apoio do poder político e a compreensão dos trabalhadores.
Conosaba/rfi.fr/pt
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