Maior dificuldade que a Capitania dos Portos do país enfrenta tem a ver com a falta de barcos para transportar as pessoas que querem passar o 1º de Maio nas zonas insulares do país
Numa entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM), o Capitão dos Portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, diz que para colmatar a situação, mesmo com meios insuficiente, decidiram improvisar um barco de carga para transportar passageiros para ilhas.
“A dor de cabeça grande que temos é que não há barco. Existem barcos mas não têm mínimas condições de levar passageiros, existe barco de uma agência privada que era barco de carga mas foi improvisado porque não existem meios para levar passageiros, para poder fazer transporte de passageiros, temos barco de SOTRAMAR (Sociedade Transportadora Marítima) que é uma empresa de Estado que tem vários problemas às vezes não chega na hora e no momento de voltar é mesmo assunto por isso que as vezes temos que recorrer as pirogas para poder colmatar vazio de falta de barco”, explica.
O Capitão dos Portos da Guiné-Bissau, Siga Batista, aconselha a quem está perturbado ou bêbado a evitar nadar e também os condutores a cumprirem com lotação autorizada.
“Quem não sabe nadar é bom evitar de nadar, porque sabemos nesse tempo todo o carro, camião estragados tentaram reparar para levar as pessoas para praias por falta de transportes”, sustenta.
Entretanto sobre os serviços públicos nos locais da comemoração do primeiro de maio a Cruz Vermelha Nacional, diz estar sem meios para deslocar nas deferentes praias da cidade mas promete estar em alerta em caso de qualquer solicitação, de acordo com as declarações do seu responsável para a Coordenação Nacional de Gestão de Catástrofe, N´tchitcha Bripandé Na Obna, entrevistado, hoje (30), pela RSM.
“Não temos meios neste momento para fazer a operação do 1º de Maio, mas estamos a trabalhar nesta condições na região de São Domingos através de voluntários na praia de varela de 10 voluntários e Gabú está a trabalhar com 30 voluntários a nível de diferentes zonas segundo plano de festejo do 1º de Maio”, refere.
O Responsável para a Coordenação Nacional de Gestão de Catástrofe da Cruz Vermelho, N´tchitcha Bripandé Na Obna, aconselha as pessoas a não consumirem álcool antes de entrar na água porque torna uma pessoa mais pesada com risco de enfarte que poderá causar a morte ou mal-estar.
Os agentes de Bombeiros até neste momento não deslocaram para as praias do país por falta de meios financeiros, a RSM tentou contactar o Presidente de Serviço Nacional da protecção Civil e Bombeiros, mas sem sucesso.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Bíbia Mariza Pereira
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