Bissau, 07 Dez 18 (ANG) – O embaixador de Angola na Guiné-Bissau, Daniel António Rosa negou as informações de violação dos direitos humanos no âmbito da “Operação Transparência” levado a cabo pelo governo daquele país na província da Lunda Norte e disse decorrer em legítimo direito de defesa da sua soberania e integridade territorial.
A nota de defesa foi tornada publica em jeito de reacção as informações postas a circular pela imprensa internacional, acusando as autoridades angolanas de violação dos direitos humanos contra cidadãos estrangeiros no decurso da “Operação Transparência”.
O comunicado à imprensa, da Embaixada de Angola na Guiné Bissau, enviada hoje à ANG esclarece que foram deportados para os seus países de origem, em observância as normas internacionais, explicando que, os cidadãos de várias nacionalidades entre os quais congoleses, libaneses, sul-africanos e mauritanianos que se encontravam ilegalmente no território angolano, explorando diamantes e outras pedras preciosas.
“Estas práticas ilícitas lesam o Estado angolano na ordem de milhões de dólares, recursos necessários para implementação de programas sociais para melhoria da qualidade de vida dos cidadãos angolanos”, refere o documento.
Por isso, segundo o comunicado, a Angola enquanto Estado soberano, reserva-se ao direito de garantir a inviolabilidade das suas fronteiras, bem como a preservação e uso adequado dos seus recursos naturais, beneficiando, em primeira instancia os seus progressos económico.
O Embaixador da República da Angola na Guiné-Bissau reafirma o seu interesse, em nome do Estado angolano, de estabelecer relações fraternais e de cooperação com todos os países, na base do respeito mútuo.
Conosaba/ANG/LPG/ÂC//SG
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