O Politólogo e igualmente comentador político da Radio Sol Mansi (RSM) afirma que maior fracasso do presidente da República durante a sua magistratura principalmente no ano 2018 tem a ver com a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro que no entanto não conseguiu ter um elenco governamental.
Rui Jorge foi ainda mais longe ao afirmar que o presidente Mário Vaz fracassou igualmente ao doar viaturas aos deputados da Nação, ao anunciar do preço de castanha de Caju e a questão de cheque de 500 milhões de francos CFA.
“Um dos grandes fracassos que o senhor Presidente da Republica conheceu durante a sua magistratura é a nomeação de Artur Siva que não teve apoio dos partidos políticos. Depois desta situação, vimos outra intervenção do presidente, onde não foi feliz, tentando procurar o que considera de sucesso que é a campanha de castanha de caju. Lançou um preço o que não é da sua competência, mas todos nós acompanhamos o que houve relativamente a questão da politização da campanha de caju”, aponta o politólogo.
O outro aspecto que marcou o ano de negativo na actuação do Presidente da Republica, disse “ é a doação dos carros aos parlamentares. Um país como a Guiné-Bissau, com o cariz em todos os sectores não pode dar ao luxo a perder um carro que custa no mínimo 30 a 40 milhões de francos CFA, para oferecer um funcionário público”.
“Outro aspecto que marcou por negativo actuação do Presidente da República, é a questão do cheque de 500 milhões de francos CFA, doado através do acordo de exploração de zona conjunta com o Senegal e que alegadamente foi entregue ao então primeiro-ministro Baciro Djá que por sua vez diz ter devolvido o mesmo cheque ao presidente da Republica. Até hoje, os guineenses não sabem qual é o paradeiro do cheque e o presidente da República não conseguiu posicionar muito claramente para dissipar todas as dúvidas que existem em torno desta situação”.
Apesar desses fracassos apontados, o politólogo guineense assegura que um dos aspectos positivos de José Mário Vaz “é o consenso em torno do nome de Aristides Gomes para o cargo do primeiro-ministro, que permitiu o país voltar a normalidade institucional”.
“Um aspecto muito positivo que também entra na contribuição do presidente da República, é o acordo e protocolo adicional de Conacri e Lomé que permitiu país voltar a normalidade institucional, permitindo a existência de um governo de inclusão e abertura do parlamento que há muito estava numa situação de paralisia, por causa querelas politicas. Então é um dos aspectos positivo do presidente da República, apesar de algumas análises críticas que podemos fazer durante este ano”, concluiu.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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