As autoridades da Guiné-Bissau pretendem atribuir o Bilhete de Identidade (BI) a cerca de 10 mil refugiados no país, maioritariamente residentes na região de Cacheu.
Esta medida de naturalização de refugiados e deslocados internos de longa duração coloca a Guiné-Bissau na liderança de naturalização a nível da África.
O secretário executivo da Comissão de Refugiados e Deslocados Internos na Guiné-Bissau, Tibna Sambé Na Wana, afirma que a política consiste numa estratégia nacional de acolher os estrangeiros, atendendo os compromissos internacionais sobre o asilo.
“Esta naturalização para nós, tem que ter sentido, acabámos de voltar da primeira semana de emissão de Bilhete de Identidade”, revelou Wana à VOA.
Agora, continuou, “vamos passar para fase de implementação de projectos de integração, para poderem competir no mercado e se sentirem em casa”.
Um dos refugiados da Guiné-Conacri destaca que os imigrantes são bem recebidos e saúda “o documento que é reconhecido pelas autoridades”.
A maioria dos deslocados é do vizinho Senegal.
Conosaba/Voa
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