Depois de cinco anos de preparação, foi lançado oficialmente, esta quinta-feira (27 de Dezembro), o quinto álbum do músico Guineense, Zé Manel Fortes, intitulado “Nha Alma”, dando desta vez mais realce ao amor.
A ocasião serviu para o músico ser homenageado pelas duas colegas de música, Carina Gomes e Eneida Marta.
Para Zé Manel o desejo deste novo trabalho de 12 faixas musicais, é chegar a todo o povo guineense.
“ Primeira musica do álbum é “Mamu”, ainda temos muito por fazer porque a promoção é cinco vezes mais cara do que o álbum, penso que este disco vai chegar a todos vos, este é um trabalho e cultura guineense, tentamos fazer de tudo para estarmos ombro a ombro com os outros músicos dos PALOP” disse Zé Manel afirmando que, ainda falta muito por fazer para levar a cultura guineense por países a fora e para que as pessoas reconheçam o valor do povo da Guiné-Bissau, “realmente a nossa cultura e a nossa musica é a nosso identidade” relembra o musico.
Miguel de Barros, quem deu o nome do título do álbum, “Nha Alma”, lamenta o fato de país não possuir uma indústria musical, “Ainda não temos a indústria cultural e musical, não temos a capacidade de termos agentes que dinamiza o sector musical, para transformar a música como um das dimensões de economia criativa” disse.
“Não temos um mercado financeiro que estimula a capacidade de produção musical, temos um estado completamente de costas voltadas e ao mesmo tempo temos um estado que não investe de ponto de vista de capital financeiro dentro de sector provada” lamenta ainda este sociólogo enfatizando um sector privado que não tem um capital cultural para fazer este ramo de economia, um ramo também de investimento.
Para Miguel “essa desassociação é completo de pensamento de estado dentro de pensamento cultural que pode ser uma alavanca forte de economia criativa, que pode dar um país, como a Guiné-Bissau, capacidade de competição ao nível regional e internacional, acaba por ter um impacto muito forte dentro da própria produção musical” finaliza de Barros.
Após mais de 15 anos no grupo “Super Mamadjombo”, Zé Manel deu início à uma carreira a solo, tendo editado 5 álbuns discográfico incluindo “Nha Alma”, que contou com a participação de vários músicos nacionais e a sua produção total foi feito cá na Guiné.
Por: Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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