quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

O Procurador Geral da República Amadu Tidjane Balde visitou esta manhã a Sede da Comissão Nacional de Eleições - 11/12/2025



PROCURADOR-GERAL DESMONTA EXPECTATIVAS E GARANTE QUE “NÃO HÁ CONDIÇÕES PARA CONCLUIR PROCESSO ELEITORAL”
O Procurador-geral da República, Amadu Tidjane Baldé, afirmou esta quarta-feira,11 de dezembro, que não existem condições técnicas nem materiais para retomar ou concluir o processo eleitoral interrompido após a invasão militar à sede da Comissão Nacional das Eleições (CNE), ocorrida a poucas horas da divulgação dos resultados provisórios das eleições de 23 de novembro.
Em declaração à imprensa após inspeção completa às instalações da CNE, Amadu Tidjane Baldé concluiu que não há quaisquer elementos que permitam reconstruir os resultados, já que parte essencial dos equipamentos e das atas de apuramento foi confiscada por homens armados.
A Comissão Nacional das Eleições (CNE), havia declarado a "total impossibilidade de continuar e concluir o processo eleitoral", devido ao "confisco de equipamentos e atas por homens armados". Este anúncio levanta uma série de debates a nível internacional.
Na ocasião, o Procurador-geral da República, Amadu Tidjane Baldé, acredita que a Comissão Nacional das Eleições não tem suporte que possa permitir a obtenção dos resultados de votação.
Apesar do anúncio da CNE, persistem pressões internas e externas sobre a conclusão do processo ou seja o anúncio dos resultados eleitorais do escrutínio. Nesta semana, o chefe da missão dos observadores da União Africana, Filipe Nyusi, confirma que existe toda condição para a conclusão dos trabalhos.
A invasão da sede da CNE, aconteceu horas antes de anunciado golpe de estado liderado pelo Alto Comando Militar que derrubou o regime do então presidente cessante Umaro Sissoco Embaló.
RSM: 11.12.2025

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