Arranca hoje em Moçambique a auscultação pública sobre o diálogo nacional inclusivo. O presidente do PODEMOS, maior partido da oposição no país, Albino Forquilha, destaca a pertinência deste acto que poderá permitir que os cidadãos voltem a encontrar-se depois da violência que se assistiu após as eleições gerais de 09 de Outubro de 2024 cuja vitória da Frelimo foi contestada nas ruas.
Para Albino Forquilha Presidente do partido PODEMOS, há só um país, um só povo que precisa reencontrar-se depois das manifestações que se seguiram as eleições gerais do ano passado em Moçambique.
“O lançamento da auscultação vai criar condições para que cada moçambicano saiba como pode também intervir, pode colocar os seus pontos. Se eu sou médico, se eu sou professor... A visão de como eu tenho que o país deveria andar. Vamos ter que colocar. Para depois vermos o que é, que fica no fim e termos outros instrumentos que vão guiar o pais nos próximos anos”.
O diálogo político inclusivo vai obedecer a três fases: sendo a primeira de auscultação pública em Moçambique e na diáspora e a segunda de sistematização, de acordo com o presidente da comissão técnica, Edson Macuacua.
“Numa terceira fase irá-se sistematizar as contribuições resultantes do debate em torno das propostas concretas que depois de acordados serão transformadas em iniciativas legislativas que serão depositadas na Assembleia da república”.
O Presidente da república de Moçambique, Daniel Chapo vai lançar nesta quarta-feira 10 de Setembro, a auscultação pública do diálogo nacional inclusivo. Um processo que vai decorrer por três meses. Serão ouvidas organizações da sociedade civil, religiosas, políticas e académicos.
Por: Orfeu Lisboa
rfi.fr/pt
Sem comentários:
Enviar um comentário