sábado, 1 de março de 2025

BÁ DI POVO DESEJA A TODOS FIÉS MUÇULMANOS RAMADÃ MUBARAK.


Que o espírito do Ramadã ilumine nossos corações e nossas almas com piedade, paz e amor. Ramadã Mubarak para todos nos e as nossas famílias, neste mês de Ramadã que Allah nos cubra de bênçãos e agracia nossas vidas com felicidade e prosperidade.

«Mantenha di Tchur» Quase, todos os dirigentes da "API-CABÁS GARANDI" estavam ontem, sexta-feira, dia 28/02/2025, no Velório do cantor Américo Gomes.










 





Arranca hoje o Ramadão: 5 curiosidades sobre o o mês muçulmano de jejum decorre até 30 de março




O Ramadão, um dos momentos mais sagrados para os muçulmanos, começa esta sexta-feira e prolonga-se até 30 de março. Durante este período de um mês, milhões de fiéis em todo o mundo praticam o jejum diário do nascer ao pôr do sol, intensificam as suas orações e momentos de reflexão, e dedicam-se a ações solidárias, reforçando a empatia com os mais desfavorecidos.

Mais de 1,8 mil milhões de muçulmanos celebram anualmente este período religioso, considerado um tempo de purificação espiritual e autodisciplina, marcado pela abstenção de comida, bebida e outros prazeres durante o dia, mas também por práticas de caridade e convívio comunitário.

O significado do jejum e das restrições do Ramadão
O jejum no Ramadão não se limita apenas à abstinência alimentar. Durante este mês, fumar e ter relações sexuais durante as horas de jejum é considerado um pecado, sendo que os fiéis são incentivados a controlar excessos, evitar maus comportamentos e reforçar a devoção religiosa.

A crença muçulmana sustenta que as boas ações são multiplicadas neste período, assim como os efeitos dos pecados, pelo que os fiéis procuram adotar um comportamento exemplar, pautado pela paciência, humildade e generosidade.

Duração do jejum varia consoante a localização

A duração do jejum diário depende das horas do nascer e do pôr do sol, podendo variar entre 11 e 20 horas, consoante a localização geográfica. Em países próximos do Equador, os tempos de jejum são geralmente mais curtos, enquanto nas regiões do norte ou sul do planeta, onde os dias podem ser mais longos, o período de abstinência é mais extenso.

Apesar de ser um dever religioso para todos os muçulmanos adultos, há exceções. Pessoas doentes, grávidas, em período de menstruação, idosos e crianças não estão obrigadas a cumprir o jejum.

As duas refeições diárias do Ramadão
Embora o jejum seja rigoroso, os muçulmanos fazem duas refeições diárias durante o Ramadão:

Suhoor – Acontece de madrugada, antes do início do jejum, permitindo que os fiéis se preparem para o dia que se avizinha.
Iftar – Realiza-se ao pôr do sol, marcando o fim do jejum diário. Tradicionalmente, começa com tâmaras e água, seguindo-se uma refeição completa.

A refeição do iftar é frequentemente um momento de convívio familiar e celebração da fé. Os pratos variam de acordo com as tradições de cada região, podendo incluir chamuças, pakoras, saladas de frutas, fattoush ou zucchini, entre outros.

Mudanças no quotidiano e restrições em alguns países
Nos países de maioria muçulmana, o ritmo de vida muda significativamente durante o Ramadão. Em locais como Omã ou Emirados Árabes Unidos, centros comerciais, restaurantes e cinemas fecham durante o dia, reabrindo apenas após o pôr do sol. Empresas e instituições públicas muitas vezes reduzem o horário de trabalho, permitindo que os trabalhadores cumpram os rituais religiosos.

Além disso, em países como Arábia Saudita, Kuwait e Qatar, comer ou beber em público durante as horas de jejum é proibido por lei, sendo que restaurantes não servem alimentos durante o dia. Nalgumas regiões, quem for apanhado a quebrar estas regras pode mesmo enfrentar sanções legais, incluindo detenções.

Ramadão termina com três dias de festa e celebração
O fim do Ramadão é marcado pelo eid al-fitr, um festival de três dias que celebra o fim do jejum e a renovação espiritual.

Durante este período, os muçulmanos:

  • Vestem-se com roupas novas;
  • Reúnem-se com família e amigos para partilhar refeições festivas;
  • Distribuem presentes, especialmente às crianças;
  • Participam em orações comunitárias especiais em mesquitas ou espaços abertos;
  • Dedicam-se à caridade, através da doação de alimentos e bens essenciais aos mais necessitados.

O eid al-fitr é considerado um dos momentos mais importantes do calendário islâmico e, em muitos países muçulmanos, é feriado nacional, permitindo que as famílias celebrem devidamente.

Mais do que um tempo de jejum, o Ramadão é uma oportunidade para os muçulmanos reforçarem a sua fé, exercitarem o autocontrolo e aprofundarem o sentido de comunidade. Ajudar os mais desfavorecidos é uma parte fundamental deste mês sagrado, sendo comum a distribuição de alimentos e doações para instituições de apoio social.

Com o final do mês a aproximar-se, os muçulmanos começam a preparar-se para o eid al-fitr, que este ano será celebrado a 30 de março, marcando o fim de um período de sacrifício, devoção e renovação espiritual.

executivedigest.sapo.pt/

«Bate-boca entre Trump e Zelensky na Casa Branca» Em espetáculo deprimente, Trump foi transparente ao desprezar Zelensky e legitimar Putin


Presidente americano antecipou em cinco semanas no cargo a brusca mudança de rota da diplomacia dos EUA em relação à guerra russa na Ucrânia.

O deprimente espetáculo transmitido em tempo real do Salão Oval da Casa Branca para o mundo não deixa dúvidas de que a guerra da Rússia na Ucrânia entrou em uma nova fase na qual os papéis estão invertidos.

O país invadido e devastado há três anos perde o apoio de seu maior aliado, os EUA, que, comandado por Donald Trump, praticamente se alinha ao agressor russo.

A brusca mudança de rota da diplomacia americana foi amplamente antecipada pelo atual presidente, que não esconde o rancor por Volodymyr Zelensky.

Em seu primeiro mandato, Trump pressionou-o inutilmente a abrir investigações contra as atividades de Hunter Biden, filho do então ex-vice-presidente americano, na Ucrânia.

A única vantagem de ter assistido ao circo de horrores promovido por Trump e o vice JD Vance na humilhação pública de Zelensky foi constatar a transparência do presidente americano sobre o confronto que se desenrola na Europa.

Diante das câmeras, ele se mostrou genuíno na arrogância e no desprezo pelo interlocutor e pelo significado da diplomacia como líder da maior potência mundial.

“Você não tem as cartas”, “Ou você faz o acordo ou estamos fora”, “Seu país está em grandes apuros”, “Vai ser difícil fazer negócios assim”: são esses os termos da Casa Branca de Trump para Zelensky. O presidente americano assegurou que confia em Vladimir Putin, a quem se mostrou solidário, lembrando que ambos viveram experiências semelhantes, no papel de vítimas da caça às bruxas.

A manifestação pública de desacordo entre um presidente dos EUA e o de um país aliado foi inédita, mas o retrospecto das cinco semanas de Trump na Casa Branca já demarcava o que estava por vir. Zelensky foi excluído das conversas entre os EUA e a Rússia na Arábia Saudita e insultado como ditador pelo presidente americano.

Trump persegue insistentemente um cessar-fogo na Ucrânia e atrela o fim da guerra a um acordo sobre minerais raros, que seria uma forma de compensação à ajuda militar que os EUA deram ao país nos últimos três anos.

Zelensky topou a troca, mas se mostrou firme em assegurar as garantias de segurança a seu país. Não obteve. Ao contrário, foi chamado de ingrato, desrespeitoso e mal-agradecido.

O presidente ucraniano foi intimado a deixar a Casa Branca, sem almoço e sem acordo. “Ele não está pronto para a paz”, decretou Trump.

Caiu também por terra a ofensiva diplomática em prol da Ucrânia, orquestrada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e pelo premiê britânico, Keir Starmer, para seduzir Trump.

Ao que tudo indica, a Europa seguirá sozinha na defesa da Ucrânia, uma vez que a diplomacia parece ter sido excluída do glossário do presidente americano. Como bem resumiu Kaja Kallas, ex-premiê da Estônia e principal diplomata da União Europeia, “está claro que o mundo livre precisa de um novo líder”.

g1.globo.com

«Cerimónias fúnebres do falecido Américo Gomes, em Bissau» Uma multidão acompanhou hoje, sábado, dia 1 de março de 2025, o famoso cantor guineense, o Américo Gomes a sua última morada

Cemitério Municipal de Bissau
Funeral de Américo Gomes -Data: 01.03.2025

Altos dirigentes da API-Cabas Garandi marcaram a presença nas Cerimónias fúnebres do falecido Américo Gomes




BURQUINA FASO Inaugura a “Rua das Estrelas”


A 22 de Fevereiro de 2025, foi inaugurada a “Rua das Estrelas”, em Ouagadougou, que homenageia 140 personalidades africanas que deixaram a sua marca na história de África em diversos domínios.

A lenda senegalesa Sadio Mané já tem a sua estrela que brilha para África.
Fonte:sentinellesdafrique
@destacar

O DIREITO AO DESTAQUE (SPOTLIGHT)


Sei que chegará o dia quando, eventualmente, voltaremos à competição política, como manda a lógica da luta (democrática) pelo poder.
Mas, em tempos de tréguas, gostaria de deixar aqui um registo daquilo que me tem deixado satisfeito nos últimos dias, em consequência dos encontros com a delegação da CEDEAO em Bissau.
Se olharmos para as aparições públicas dos elementos da API CABAS-GARANDI, do PAI TERRA-RANKA, da Comissão Política Permanente da ANP e da Sociedade Civil, seremos capazes de notar o princípio de "rotatividade e/ou alternância" em acção.
Se não é este, é um outro fulano no comando. Todos participando com o mesmo entusiasmo e em pé de igualdade. Todos com o mesmo direito de serem vistos e reconhecidos. Todos com o direito ao "spotlight" (destaque). Uma tremenda demonstração de solidariedade. Sem egoísmos.
Nuno Gomes Nabiam, Braima Camará, Fernando Dias, António Samba Baldé, Geraldo Martins, Baciro Djá, Jorge Mário Fernandes, Abel Gomes da Silva, Tcherno Djaló e daí para fora. Esta lista podia começar de baixo para cima, mas a dinâmica política manter-se-ia.
Tudo isso num ambiente político de muita coragem, mas sobretudo, de enorme reciprocidade, respeito e humildade.
Pois é... a liderança -- na minha preferência pessoal -- é, sobretudo, um processo de criar condições para o empoderamento de todos, por vezes, através da partilha voluntária e genuína de funções e de responsabilidades. Até porque qualquer pessoa disposta a bater-se pelo seu país merece o devido benefício de dúvida. Sem constrangimentos.
Aliás, o nosso conterrâneo guineense, Adelino da Costa, lembra-nos sempre: "I KA UN SON KU TEN KU BALI".
A Guiné-Bissau tem só que ganhar com a melhoria do seu capital humano. Por isso mesmo, "tudu ten ku bali" na partilha do espaço público (e privado). De facto, temos que tentar elevar todos. Sem forçar desconfianças.
Que esta experiência corrente de "alternância" de "spotlights" (permitir alguém que se destaque) seja uma alavanca e um modelo de capacitação entre todos os irmãos verdadeiramente comprometidos com as suas responsabilidades e com o futuro do nosso país.
Pois é... a alternância -- não só em teoria, mas em prática -- "pá tudu pudi bali" -- hoje e amanhã.
--Umaro Djau
1 de Março de 2025

Economia. BCEAO APONTA QUE RESULTADOS DAS CONTAS EXTERNAS DO PAÍS, EM 2023, INDICAM UM SALDO GLOBAL DEFICITÁRIO DE 23,1 MIL MILHÕES DE FRANCOS CFA



A Diretora do Banco Central dos Estados de África Ocidental (BCEAO) afirmou hoje que os resultados das contas externas do país, em 2023, indicam um saldo global deficitário de 23,1 mil milhões de francos cfa, após um déficit 63,8 mil milhões de francos cfa em 2022.

Zinaida Maria Cassama falava no âmbito da jornada de divulgação de contas externas da Guiné-Bissau referente ao ano 2023.

A responsável adiantou ainda que esses resultados evidenciam a importância de aprofundar as reformas económicas e de diversificar as fontes de receitas externas de forma a reduzir a vulnerabilidade do país perante choques externos.

“ Em primeiro lugar, elegemos na nossa lista de prioridades, a diversificação das exportações. É imperativo, apoiar os setores produtivos nacionais que tenham potencial para gerar mais valias como a transformação agro-industrial, as indústrias extrativas e o turismo sustentável. Ao fazê-lo, estaremos a reduzir a nossa vulnerabilidade face as oscilações dos preços das comodities nos mercados interanionais, disse.

Contudo, sublinhou que as perspetivas são positivas com as esquemativas a apontarem para um saldo positivo da balança do pagamento de cerca de 11 mil milhões de francos cfa para o ano 2024, acrescentando que esta tendência deverá manter em 2025 sob a reserva de uma boa campanha de comercialização da castanha de caju.

“ Vários desafios nos interpelam num contexto internacional caracterizado por incertezas persistentes, no entanto, as perspetivas são são positivas com as esquemativas a apontarem para um saldo positivo da balança do pagamento de cerca de 11 mil milhões de francos cfa para o ano 2024. Esta tendência deverá manter em 2025 sob a reserva de uma boa campanha de comercialização da castanha de caju. Insisto ainda que sobre a importância e necessidade de se garantir o repatriamento das receitas de exportação, fator essencial para a nossa união”, concluiu a Diretora Nacional.

Por sua vez, o ministro das finanças Ilidio Vieira Té afirmou que, em 2023, o crescismento do Bruto Interno Bruto, situou-se em 4,4% neste ano, abaixo de 5,6% registado no ano 2022.

“ (…) o ano 2023 decorreu num cenário internacional desafiador, marcado pelas pressões inflacionistas persistentes, uma elevada volatilidade nos mercados globais. Estes fatores exerceram um impacto consideravel na economia nacional, refletindo na balança de pagamento e na evolução da transação comercial com exterior. Deste modo, o crescismento do Bruto Interno Bruto, situou-se em 4,4% e 2023, abaixo de 5,6% registado no ano 2022”, disse adiantando que refletindo o desafio da conjuntura económica, a inflação media anual manteve-se elevado atingindo 7,7%, o que impactou o poder da compra da população e o custo das importações.

Em termos de conclusão, segundo a BCEAO, ano 2023 ficou marcado pela desaceleração do ritmo de crescimento economico, restrições de políticas monetárias, forte pressão inflacionista e o conflito na Europa e médio Oriente.

Por. Nautaran Marcos Có

COLIGAÇÕES ELEITORAIS PAI-TERRA RANkA E API-CABAS GARANDI DEFENDEM A REPOSIÇÃO DO FUNCIONAMENTO PLENO DE ANP



As duas Coligações PAI-Terra Ranka e API-Cabas Garandi defenderam que a reposição do funcionamento efectivo da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular (CP-ANP) é um dos pressupostos importantes para o avanço dacriação de comissões para que haja umas eleições justas e transparentes.

A posição das duas coligações foi tornada pública esta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025 por Geraldo Martins, da Coligação PAI-Terra Ranka, à saída do encontro conjunto entre as duas coligações com a missão de alto nível da CEDEAO, que se encontra no país.

Geraldo João Martins explicou que as duas coligações eleitorais foram convidadas para serem ouvidas em conjunto e do encontro tiveram a oportunidade apresentar as suas posições em relação à posição da CEDEAO.

Na ocasião, Geraldo Martins informou que API Cabas Garandi e PAI Terra Ranka têm uma posição concertada que transmitiram à missão da CEDEAO e disse que cabe à missão ajustar tudo o que tem escutado de diferentes partes e no apresentará uma posição final daquilo que seria a conclusão da missão.

Segundo Geraldo Martins, no encontro com a missão da CEDEAO, apresentaram na mesa alguns pressupostos e elementos importantes que devem ser respeitados para permitir que haja umas eleições justas e transparentes, numa data que seja razoável com instituições que estejam a funcionar de forma efetiva.

Geraldo Martins defendeu que o principal pressuposto passa necessariamente pelo respeito pelas leis do país, a Constituição da República e o respeito pelos Direitos humanos, porque “o país não pode ir às eleições num contexto em que o regime anda sistematicamente a violar as leis”.

O também dirigente do PAIGC dise esperar que a missão da CEDEAO apresente o relatório daquilo que é a versão final para que possam chegar a um acordo com partidos políticos e todas as plataformas, para permitir que todas as partes trabalhem para que haja o mais rápido possível, uma data consensual para as eleições na Guiné-Bissau e consequentemente, a saida de situação de anormalidade constitucional no país.

Por sua vez, o líder da API-Cabas Garandi, Nuno Gomes Na Biam, informou que foi convidado pela CEDEAO para mais uma outra ronda de conversações na qual disse que certamente, a CEDEAO vai produzir um relatório das conclusões sobre as auscultacões feitas a diferentes partidos políticos e organizações da sociedade civil em relação ao impasse político que se vive no país.

Segundo Nuno Nabiam, o encontro foi muito produtivo, porque “a CEDEAO lhes apresentou um conjunto de propostas de possíveis resoluções que não foi revelado à imprensa.

“Também apresentamos as nossas sugestões daquilo que pode levar as partes a um cordo aceitável pata todos” , sublinhou.

Nuno Gomes Na Biam disse esperar que antes do fim da Missão, a CEDEAO esteja à altura de apresentar uma proposta definitiva para a saída da crise política na Guiné-Bissau.

Por: Carolina Djeme
Conosaba/odemocratagb