A invasão militar da Rússia contra Ucrânia iniciada, esta quinta-feira, pode levar a economia mundial a entrar numa rescisão e um colapso geral afectando de forma negativa os países africanos dependentes dos investimentos europeus.
A conclusão é do economista guineense, José Nico Djú, sustentado no facto de Rússia ser um dos países com maior e melhor reserva de gaz natural, e por ser um dos maiores fornecedores de todo o continente europeu.
O economista sustenta ainda que a situação poderá resultar num “grande colapso” a partir do momento em que a Rússia em conflito está a priorizar a sua produção para defesa nacional e de uma forma directa e indirectamente esta situação vai resultar-se em escassez nos mercados, levando a inflação dos preços o que já está a acontecer com o gaz na Europa.
De acordo com o economista, a situação atual pode levar os países a uma contenção a nível das despesas, doações e dos exercícios financeiros.
E, daí o economista alerta os países africanos, em particular a Guiné-Bissau, a começar a trabalhar bastante sobre a sua soberania tanto nos planos económicos e políticos para garantir as condições de sustentabilidade interna, sem precisar neste momento de grandes financiadores.
Também ouvido pela Rádio Sol Mansi, o politólogo guineense, Rui Jorge Semedo, disse que o início do conflito militar entre Rússia e Ucrânia marca o início de uma guerra que poderá trazer vários desajustamentos para o mundo, sobretudo para os países mais pobres e a maioria deles os africanos.
Neste sentido, defende a necessidade urgente de uma preparação para enfrentar a situação nos próximos tempos.
O politólogo guineense, Rui Jorge Semedo, aconselha para uma preparação dos governos africanos para enfrentar os próximos tempos, os efeitos do conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia devido aos seus efeitos na economia europeia.
Por: Amade Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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