O coordenador da Reserva da Biodiversidade do Arquipélago dos Bijagós, Quintino Tchantchalan, revelou que a Guiné-Bissau não dispõe de Estatuto de Proteção Legal da sua Reserva de Biodiversidade.
Tchantchalan refalava ao Capital News no âmbito do intercâmbio que o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) realizou nas ilhas de Orango e Bubaque, de 22 a 26 de Fevereiro 2021.
Segundo Quintino Tchantchalan, a situação está a deixar o país no meio caminho já andado nos aspetos de conservação da Biodiversidade, que atualmente conta com mais de 26 por cento das suas áreas protegidas.
O responsável informou que um Projeto-lei do Estatuto foi elaborado, mas ainda aguarda uma reunião especial do Conselho de Ministros para o efeito da sua eventual aprovação.
“É bom lembrar que em 2012 a Guiné Bissau avançou com a criação de patrimonial mistos natural e cultural e, em 2014, houve reconhecimento de zonas húmidas de importância internacional no qual o país esteve sempre empenhado” informou Tchantchalan.
O coordenador da Reserva da Biodiversidade do Arquipélago dos Bijagós destacou que, em relação aos sítios patrimonial, a Guiné Bissau não tem nenhuma área destinada neste aspeto, sendo a nível da África Ocidental tem apenas 96 sítios de patrimónios e 1121 a nível mundial.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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