O conselheiro do primeiro-ministro afirmou que o país tem que reduzir a politização da cadeia de valor de caju e avançar no sentido de intervenções concretas.
Henrique Mendes que falava hoje (12) na abertura do seminário sobre os desafios da fileira de caju diz ainda que a média nacional de produção ronda em 450 quilos por hectares enquanto na sub-região, rondam a volta de 850 quilos por hectares.
“ A visão, vontade política e determinação é o que falta na Guiné-Bissau. Temos que reduzir a politização da cadeia de valor de caju e avançar no sentido de intervenção concreta começando pela componente produção porque a abordagem caju tem que ser sistémica deixando de ver os problemas a nível de comercialização”, diz acrescentando que “ ao nível de produção, é inconcebível para um país como a Guiné-Bissau que hoje em termos de produção, está com problemas extremamente graves com uma média de produção por hectares situado em 450 quilo por hectares, enquanto na sub-região situa a volta de 850 quilos por hectares”.
Por seu turno, o presidente de ANCA Caustar Dafá sublinhou que de acordo com a FAO, em 2014, a produção mundial “in natura” alcançou 2.3 milhões de toneladas métricas para uma área colhida de 3.1 milhões de hectares, “ significando que nos últimos 10 anos, o volume produzido duplicou, enquanto a área colhida cresceu, mas em taxas bem inferiores, resultando num aumento de produtividade pela utilização de variedade de cajueiro mais produtivos”.
Entretanto, o presidente da associação dos importadores/exportadores Mamadu Iero Djamanca diz que os sucessivos governos dão muita atenção a abertura da campanha de comercialização de caju, descurando do balanço anual da campanha.
“ Gostaríamos que se começasse de uma forma gradual, a despolitização da castanha de caju” para depois criticar a atenção que os sucessos governos dão a abertura da campanha de comercialização da castanha, descurando do balanço anual do mesmo.
O seminário cujo sob lema é: Fileira de caju: estrangulamento, desafios e perspectivas tem como objectivo criar condições para troca de experiência entre os principais atores da fileira de caju.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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