A ministra da Administração Pública da Guiné-Bissau disse hoje que acabaram as entradas na função pública do país por cor partidária ou por ser filho ou amigo de ministros, passando a fazer-se por "concurso livre e transparente".
"A entrada na administração pública hoje não é por cor partidária, isso acabou, não é por ser filho ou amigo da ministra da Administração Pública, isso acabou, nem do primeiro-ministro, nem do Presidente da República", afirmou Fatumata Djau Baldé.
A ministra falava no final da assinatura de um despacho conjunto com a ministra da Justiça guineense, Ruth Monteiro, para a formação de 70 notários e conservadores para ingressarem, mediante concurso público, no Estado guineense.
"A entrada a partir de agora na administração pública é através de concurso livre, justo e transparente conforme a capacidade de cada um", sublinhou a ministra.
Segundo Fatumata Djau Baldé, a administração pública guineense "pertence a todos" e todos devem poder ter acesso.
"Eu garanto que todos os concursos que vão ser feitos serão concursos transparentes e na base de termos de referência bem definidos. Quem apresentar aptidões será obviamente recrutado", concluiu.
Conosaba/Lusa
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