terça-feira, 30 de julho de 2019

«CONSCIENTES & INCONFORMADOS» MCCI DENUNCIA MALTRATO PARA CONSEGUIR VISTOS DE ENTRADA A PORTUGAL

O Movimento dos Cidadãos Conscientes Inconformados (MCCI) considera de desumana a forma como os guineenses são tratados nos serviços consulares de Portugal na Guiné-Bissau.

Em conferência de imprensa, esta segunda-feira (29), o presidente do Movimento dos Inconformados, Sana Canté teceu duras críticas pela morosidade nos processos de atendimentos na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau.

Cante diz ser fatigante e custoso o acesso aos serviços da embaixada porque os guineenses ficam anos a espera de um agendamento para a concepção de visto de entrada à Portugal.

“Até os serviços mais simples da embaixada do Portugal é muito custoso para os cidadãos guineenses porque são obrigados a ficar dias para conseguir um simples agendamento ou uma simples autenticação dos documentos”

O MCCI volta a criticar as recentes nomeações dos conselheiros e assessores do primeiro-ministro. Sana Canté disse que a não revogação da decisão está a fechar os meios pacíficos para resolver a situação.

O primeiro-ministro ainda não se pronunciou sobre a revogação exigida pelo MCCI. Estamos aqui para mandá-lo recadado de que ignorar as exigências do MCCI não o irá ajudar em nada porque está a consubstanciar numa situação em que está a fechar todas as possibilidades do diálogo”

Caso Aristides Gomes não voltar atrás da sua decisão, Sana Cante avança que a sua organização vai accionar outros mecanismos legais para fazer valer as suas preocupações.

“O despacho da nomeação absurda dos seus conselheiros tem que ser revogado e caso não seja feito, dentro de alguns dias, o MCCI irá adoptar outros meios para resolver esta questão”

O movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados já entregou uma carta, à prematura, exigindo a revogação do despacho e já agora surge contra o silêncio do chefe do governo em relação às exigências.

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, tinha dito que as nomeações não acarretam despesas ao Estado e que as nomeações iriam continuar pelo bem do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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