segunda-feira, 17 de julho de 2017

GUINÉ-BISSAU QUER MINIMIZAR CUSTOS DAS TELECOMUNICAÇÕES



O Governo guineense e as sociedades das telecomunicações no país assinaram, esta segunda-feira (17/07), memorando de entendimento para a criação da sociedade “Cabos da Guiné-Bissau”

A Criação da sociedade foi aprovada no conselho de ministro do mês passado e a sociedade terá a competência de fazer a gestão e a manutenção do cabo submarino e a venda da capacidade de telecomunicações.

Com o projecto a Guiné-Bissau irá beneficiar de um direito de veto sobre a transferência de título e o país terá, num prazo de dois anos, internet mais segurança e rápida.

Na assinatura do memorando, o ministro dos transportes e das telecomunicações, Fidélis Forbs, afirma que o projecto é importante para a Guiné-Bissau na medida em que irá impulsionar a economia e o desenvolvimento.

“Damos um passo extremamente importante porque os operadores estão de acordo, efectivamente com o projecto. O memorando significa que os operadores estão prontos a comprar capacidades para que possamos investir e através disso vamos avançar com o projecto”, explica.

O ministro diz ainda que a Guiné-Bissau quer minimizar os custos a nível das telecomunicação e da internet.

O ministro da economia e finanças, João Aladje Mamadu Fadia, espera o projecto traga benefícios para o país “que nasça com o pé direito e que cresça muito em prol do desenvolvimento nacional”.

O Banco Mundial concedeu um empréstimo de 35 milhões à Guiné-Bissau para financiar a criação do Programa de Infra-estrutura de comunicações regionais, incluindo os 31.596 milhões que serão utilizados para pré-financiar a conectividade internacional.

Entretanto, a representante do Banco Mundial no país diz que o memorando ora assinado é um dos mais importantes para a Guiné-Bissau.

“Temos muitas esperanças que daqui a 18 meses ou dois anos a Guiné-Bissau terá internet mais estável, barato e seguro”, diz.

Projecto tem mais de 50 % de fundo do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, orçado em 35 milhos de dólares.

O governo guineense tem responsabilidade em criar uma entidade autónoma de veículo de Propósito Específico e a participação da Guiné-Bissau no consórcio e de explorar a estação do cabo submarino.

E o país também deve alocar a capacidade total consagrada à estação de desembarque do cabo submarino de 190 840 km.

Imagem & reportagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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