Bissau,20 Mar 17(ANG) – O ministro do Turismo revelou hoje em entrevista a ANG que a margem da sua participação na Bolsa de Turismo de Lisboa, rubricou acordos com as Transportadoras Aéreas Portuguesas (TAP) e Euro Atlantic para a divulgação do destino turístico da Guiné-Bissau.
Fernando Vaz fazia o balanço da sua participação na Bolsa de Turismo de Lisboa que decorreu de 15 à 19 do corrente na capital portuguesa, e considerou de positivo a presença do país no evento.
“Foi uma presença com dignidade. Temos um Stand a altura do evento e daquilo que os outros países demonstraram ao longo do evento”, informou.
O governante frisou que o acordo rubricado com as duas companhias aéreas portuguesas visa instituir uma parceria para trazer alguns jornalistas portugueses especialistas na área do turismo ao pais para a divulgação do destino turístico da Guiné-Bissau e em particular as ilhas de Bijagós.
“Portanto penso que vai ser um evento mais forte a acontecer proximamente”, prometeu.
Fernando Vaz disse ainda que assinou igualmente a margem da Bolsa de Turismo de Lisboa vários acordos com várias empresas de guineenses que operam no estrangeiro nos domínios áudio visual e turístico.
Perguntado sobre que condições irão criar para, de facto, atrair os turistas a visitarem o país, Fernando Vaz respondeu que a Guiné-Bissau recebe anualmente cerca de 40 mil turistas, acrescentando que isso é muito pouco tendo em conta o potencial que o sector representa .
“O turismo é um sector transversal na economia dos países e pode contribuir significativamente no aumento do Produto Interno Bruto do país. Por isso nós envidamos esforços no sentido de tornarmos o sector mais atraente”, explicou.
O governante sublinhou que o grande problema é que as pessoas não conhecem esse lado na Guiné-Bissau, salientando que, por isso, apostaram em mostrar exteriormente as potencialidades do país e trazer os turistas que vão trazer divisas para engrossar a economia nacional.
Abordado sobre como será essa aposta e com que meios financeiros, o titular da pasta do Turismo respondeu que estão a fazer os seus trabalhos com os parcos meios de que dispõe.
“É preciso infra-estruturar o sector. Existe carências de infraestruturas turísticas e aos poucos vamos ao essencial porque não se pode fazer tudo num dia”, disse.
Vaz declarou que dispõe de um Plano Estratégico de três anos, acrescentando que na primeira fase vão, no mínimo, criar as condições para passar a receber turistas de todo o mundo.
Confrontado com a situação do arquipélago dos bijagós ser uma zona privilegiada no sector turístico mas que se encontra isolado devido a falta de meios de transporte condigno que assegura a ligação com Bissau, o governante disse que estão a espera da chegada, no próximo mês, de um barco de uma empresa espanhola denominada de Consul Mar.
“A referida embarcação será denominada de Bijagós e terá a capacidade para transportar 400 pessoas e assegurará uma carreira regular para as ilhas de pelo menos duas vezes por semana”, anunciou.
O ministro do Turismo sublinhou no entanto que o governo recomendou um outro barco de carga para incentivar a construção das unidades hoteleiras e na evacuação de mercadorias do continente para as ilhas.
“Iremos ter ainda uma vedeta rápida que irá servir de ligação inter ílhas e servirá igualmente de meio de evacuação de doentes”, disse a concluir Fernando Vaz.
Conosaba/ANG/ÂC/SG
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