quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

“Voltámos a perder o essencial: vidas humanas.

Estava agendado para hoje à noite a minha primeira entrevista na rádio Capital FM no âmbito da candidatura à liderança do PAIGC. Na impossibilidade de o fazer nessa emissora, deixo as seguintes notas.

Capital FM - O atentado não foi só contra a emissora, foi contra a pluralidade, a diversidade, a liberdade de pensamento e opinião, conquistas que a nossa consciência colectiva não prescinde!

X Congresso Ordinário - Quando estão em causa interesses colectivos do partido e do país, as nossas diferenças passam a um plano secundário. Adiar o Congresso é adiar a solução que o PAIGC tem para o país. O partido tem condições para identificar soluções e dar resposta às contingências que nos foram colocadas.

CEDEAO - A necessidade, oportunidade, conveniência e mandato de um contingente militar, deve resultar de um largo consenso dos diferentes actores políticos e sociais, sob pena da nossa organização sub-regional vir a ser parte do problema ao invés de ser parte da solução.

Palácio do Governo - Depois de confirmadas 11 vítimas mortais, deixa de ser importante quem tem razão. É imperioso que haja uma investigação séria e transparente para que se faça Justiça. É urgente que se dê uma oportunidade à paz social e concórdia nacional, porque na guerra entre irmãos, ninguém tem nada a ganhar, só temos a perder. Mais uma vez, voltámos todos a perder (o essencial): vidas humanas.

Paz à alma dos nossos irmãos que perderam a vida, vítimas da luta pelo poder. Que Deus nosso Senhor os receba na Sua imensa Glória e console o coração dos seus familiares e amigos.”

O. Lopes

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