Adilé Sebastião, até aqui vice-presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) para a área das Infraestruturas e Cooperação Internacional, apresentou o pedido de demissão do cargo ao presidente do órgão, Carlos Mendes Teixeira “Caíto”.
A informação foi divulgada esta sexta-feira, 03 de dezembro de 2021, pelo próprio Adilé Sebastião na sua página oficial do Facebook, que a secção desportiva do Jornal O Democrata consultou.
Conhecido entre amigos em Bissau por “Caby”, o empresário de futebol alega que apresentou a sua demissão do cargo de vice-presidente por motivos “pessoais e profissionais”, com efeitos a partir do dia 02 de dezembro em curso.
“Há mais de três meses que não participo em qualquer atividade da nossa organização por indisponibilidade de tempo, o que compromete o meu compromisso e vontade de colaborar para o sucesso da nossa gestão”, disse.
“Assim, impossibilitado de desdobrar-se em tantas e complexas tarefas com o grau de comprometimento, eficiência e eficácia que o importante cargo do vice-presidente requer, ponderada as diferentes perspetivas e sabendo da necessidade de dispensar mais tempo à consolidação dos meus negócios, venho informar-lhe da minha decisão de renúncia ao cargo de vice-presidente da FFGB com efeitos imediatos”, lê-se na carta que O Democrata consultou.
Sebastião, que esteve no cargo há mais de um ano, agradeceu a confiança do presidente da FFGB e prometeu-se continuar empenhado para o desenvolvimento do futebol nacional, através da sua Academia “Fidjus di Bideras”.
Recorda-se que em janeiro deste ano o vice-presidente da FFGB da área da Administração e Finanças, Hussein Farath, demitiu-se.
Na altura, Farath alegou a falta de transparência na gestão dos fundos do órgão liderado por Carlos Mendes Teixeira “Caíto”.
De acordo com os estatutos da FFGB, “um membro do Comité Executivo só é demitido numa Assembleia Geral Ordinária”.
De recordar que o atual presidente do órgão foi eleito em setembro do ano passado, sucedendo no cargo Manuel Irénio Nascimento (Manelinho), que esteve 8 anos à frente daquele órgão.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb
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