O presidente da Plataforma Guineense de Atores Não Estatais da Pesca Artesanal e Agricultura (PLAGANEPA), Papa Cá, defendeu o combate às práticas da “pesca destrutiva” por forma a minimizar a proliferação da “pesca ilícita”, não declarada e não regulamentada, que resultam de redução de benefícios econômicos da pesca para o Estado e seus efeitos nefastos.
Papa Cá fez essa observação esta quarta-feira, 15 de julho de 2021, depois da assinatura do acordo de parceria entre a PLAGANEPA e a Direção-Geral de Pesca Artesanal, na qual reconheceu que a pesca é um dos setores estratégicos para o desenvolvimento do país.
Apelou à responsabilidade aos pescadores artesanais para, de forma global e participativa, contribuírem, através dos seus trabalhos, na promoção de um desenvolvimento durável e sustentável dos recursos.
O acordo, segundo Papa Cá, insere-se na perspetiva de aumentar o dinamismo capaz de contribuir para o reforço das competências técnicas e políticas dos profissionais da pesca artesanal, para tornar visíveis as suas contribuições a nível nacional, sub-regional e internacional.
“A participação e contribuição de todos é importante no sentido de assegurar que a pesca que era praticada ontem não seja a mesma que a de hoje, porque a geração de amanhã precisará dos mesmos recursos haliêuticos”, enfatizaram.
Por seu lado, o diretor-geral da Pesca Artesanal, Inluta Incom, disse ter assinado o acordo com “grande prazer e satisfação”, sendo um processo iniciado há vários anos e que hoje torna-se numa realidade.
“Essa instituição foi criada porque existem pescadores, por isso trabalha com todas as organizações dos pescadores artesanais e o surgimento da plataforma é uma mais-valia para o setor da pesca artesanal e esperemos que ajude o governo no controlo do nosso mar”, salientou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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