sexta-feira, 9 de julho de 2021

GOVERNO PRETENDE RELANÇAR A GUINETEL


A Companhia de Telecomunicações da Guiné-Bissau “Guiné Telecom” pode brevemente retomar os seus serviços e garantir o funcionamento da rede nacional para que o país seja soberano no sector da comunicação.

A revelação é do Ministro dos Transportes e Comunicações e foi feita, esta quinta-feira, após a Assembleia Geral Extraordinária da Guiné Telecom para a aprovação das alterações do estatuto.

Augusto Gomes afirma que já estão criadas todas as condições para que o processo avance e assim permitir ao governo, em conselhos de ministros, tomar uma decisão para a repartição das quotas com os operadores do sector a serem recrutados no âmbito de um concurso internacional para o relançamento da empresa.

Este projecto será, segundo o governante, através de uma comissão interministerial que foi instituída pelo governo que vai reunir-se para dar sequência a decisão da referida assembleia-geral extraordinária no sentido de propor ao governo esta repartição das quotas e obter a validação da mesma proposta em conselho de ministros.

“No final do processo um operador será recrutado no âmbito de um concurso”, explica.

O Presidente do Conselho de Administração da Guiné Telecom, João António Fonseca Mendes, explica que nos próximos dias a comissão interministerial vai enviar ao governo as opções de repartição da quota as novas empresas para uma tomada de decisão politica.

“No final, o governo vai marcar a data do concurso público, porque a comissão já tem o caderno de encargo pronto agora resta refinar as ultimas informações e obviamente lançar o concurso público internacional com vista a alienação das acções da Guiné Telecom”, sustenta.

A Guiné Telecom - que opera principalmente nos serviços de telefonia móvel e internet móvel - está parada há mais de 10 anos e no país actualmente operam apenas duas empresas privadas de telecomunicações. Esta situação foi várias vezes críticas e inclusive pelos deputados da Nação porque, entende-se que o país está a perder a sua soberania e a segurança nacional poderia estar a ser posta em causa.

Os funcionários já tinham responsabilizado o governo pela inoperacionalidade das duas empresas públicas, e no entanto, pedem o relançamento da empresa e justificam a decisão com as dificuldades que enfrentam durante todo este tempo e principalmente da sobrevivência.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radosolmansi com Conosaba do Porto

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