quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

UNTG INICIA NO PRÓXIMO DIA 18 A NOVA PARALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A maior central sindical do país a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné- UNTG- decretou para o próximo dia 18 à 22 deste mês uma nova paralisação da administração pública por o governo não responder suas exigências na primeira greve decreta este ano.

O Secretário-geral Júlio Mendonça que falava num encontro com a imprensa hoje (13) diz ainda que vão retomar o antigo modelo de paralisação da função pública, isto é, todas às terças às quintas-feiras de cada semana para manifestar seus descontentamentos relativamente a criação de cinco novos impostos pelo governo.

Ainda no próximo sábado, está marcada uma marcha de manifestação dos seus descontentamentos para com o governo em parceria com o sector privado.

“ (…) Esta semana, vamos paralisar a administração pública durante quatro dias e na semana subsequente, será de três dias, isto é todas as terças à quinta-feira de cada semana até que o governo cumpra com as nossas obrigações”, anunciou, acrescentando que no próximo sábado, vão sair a rua numa marcha em parceria com o sector privado para manifestar seus descontentamento relativamente a criação de cinco novos impostos pelo governo.

O responsável máximo da UNTG referiu que o novo imposto decretado pelo governo vai criar caos social aumentando assim o desemprego. “ Esses impostos obrigará fechos de várias empresas aumentando assim o desemprego, a capacidade de compra vai diminuir, então, haverá problemas sociais. Toda esta desgraça pode ser evitada com a decisão do presidente de República em não promulgar o orçamento aprovado recentemente pelos deputados”.

Relativamente a não aderência da Confederação dos sindicatos independentes às greves convocadas, júlio Mendonça sublinhou que a UNTG não é mediador mas sim defensor dos interesses dos trabalhadores.

“ (…) Se a outra central sindical quer adoptar a postura de mediador, isso é sua escolha, no nosso estatuto a UNTG não é mediador, está para promover o direito e defender os interesses dos trabalhadores”, avisou.

Por outro lado, considerou que o presidente da República quer menosprezar a UNTG, acrescentando que é absurdo alguém querer comparar a central sindical com um sindicato, isso numa clara alusão a declaração de Sissoco Embalo.

De referir que no final de um jogo no sábado passado, Umaru Sissoco Embaló afirmou que os sindicatos negoceiam com directores de serviços, adiantando que não vai permitir arrogâncias no país.

Júlio Mendonça anunciou que depois da primeira paralisação da semana passada, toda a sua direcção já foi e continua a ser alvo de ameaças sem mencionar o responsável pelas ameaças.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto


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