O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, explicou a 08 de janeiro de 2021, os motivos da não adesão à greve decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
O sindicalista afirmou que a sua organização não se afiliou na UNTG, considerando calunia contra a suapessoa as especulações segundo as quais teria recebido dinheiro para demarcar-se da greve.
“Se participássemos na greve da UNTG que não foi também convocada pela confederação na qualestamos afiliados, estaríamos a cometer um crime” disse.
Em conferencia de imprensa realizada na sua sede, Domingos Carvalho explicou que outra razão para não terem participado nestas últimas greves da UNTG tem a ver com o entendimento entre as quatro organizações da classe (SIESE, FRENAPRO, SINDEPROF E SINAPROF) segundo a qual: tendo em conta a boa vontade demostrada pelo atual governo em resolver algumas das exigências pendentes, o setor de educação vai ponderar as paralisações pelo período que vai até dezembro.
Contou que o atual governo através do ministro da Educação tem promovido diálogo com os sindicatos do setor.
“Não estamos a falar como advogados do governo, mas para informar a nossa sociedade…” reforçou, para de seguida revelar que o governo pagou mais de 115 milhões de francos CFA aos contratados de 2018 e 2019. Também foram pagas as diferenças decarreira docente do mês de novembro e dezembro, bem como o pagamento aos novos ingressos de 2019/2020 mais de 185 milhões.
De acordo com as estatísticas de SINAPROF a Guiné-Bissau dispõe de 9,992 professores dos quais 9,755 já foram reclassificados de acordo com o nível de formação.
O sindicalista admite ter existido incompreensão entre os sindicatos do setor de educação, o que para Carvalho poderá pôr em causa os ganhos obtidos até aqui quando faziam uma única frente contra o governo.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb
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