O porta-voz do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) - João Bernardo Vieira
O porta-voz do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) disse que seu partido não quer acreditar que a nova data de eleições legislativas seja marcada após intervenção, de novo, dos chefes de estado da CEDEAO.
João Bernardo Vieira que reagia as ultima situações políticas do país, pediu ao presidente da República que colocasse o interesse do país acima dos interesses inconfessos.
“ É a responsabilidade do presidente da República fixar a data das eleições. Mas não queremos acreditar que o presidente (José Mário Vaz) vai esperar a próxima reunião de chefe de estado para marcar as eleições legislativas uma vez que número dos guineenses recenseados ultrapassa a de 2014. Para isso, o apelamos para colocar os interesses do país acima dos interesses inconfessos e marcar a data das eleições”, apela o porta-voz do PAIGC.
Reagindo possível saída do Partido da Renovação Social, segunda maior força política, no actual executivo, o porta-voz dos libertadores lembrou que “o governo liderado por Aristides Gomes está acima de vontade de qualquer instituição. Chegamos a conclusão de que os renovadores querem sair do governo porque já não estão a ser servidas como antes. Mas, queremos-lhes dizer no entanto que, com a sua saída, o governo não vai sofrer nenhum desequilíbrio”, avisa João Bernardo Vieira.
Por outro lado, afirmou que seu partido não ficou surpreso com a recente revelação de ofertas de carros pelo presidente da República a líderes sindicais de educação e saúde porque segundo ele, “ não é competência do José Mário Vaz oferecer carros que recebeu em nome da Guiné-Bissau”.
No entanto, condenou a tentativa de intimidação a que os técnicos de Timor-Leste junto do GTAPE estão a ser alvos.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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