Foto/radiosolmansi
Bissau - As jornalistas da Guiné-Bissau acusaram segunda-feira o sindicato da classe, que está reunido no seu segundo congresso, de marginalização, por apenas existirem oito delegadas num universo de 100 pessoas.
Dircia Sá e Artemisa Cabral, ambas jornalistas da televisão da Guiné-Bissau, criticaram o facto de nenhuma mulher ter sido escolhida como delegada ao congresso nos quatro órgãos de comunicação social públicos (rádio, televisão, jornal estatal e agencia noticiosa da Guiné).
"Até parece que não há mulheres com competência nesses órgãos", afirmou Bucansil Cabral.
As mulheres jornalistas fizeram ver o seu desagrado com a sua exclusão no congresso que teve início segunda-feira em Bissau sob o lema por um sindicalismo mais forte e um jornalismo mais credível e independente.
Disputam a liderança do sindicato de jornalistas e técnicos de comunicação social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Indira Baldé e Assimo Baldé, ambos jornalistas da delegação da RTP-Africa na Guiné-Bissau.
A eleição de uma nova direcção deve acontecer nesta terça-feira.
Segunda-feira, a direcção cessante, liderada pelo jornalista Mamadu Candé, viu o seu relatório de actividades de quatro anos aprovado com emendas e com muitas críticas.
O congresso conta com o apoio financeiro e logístico do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).
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