segunda-feira, 3 de outubro de 2016

LÍDER DO PUN PEDE POLÍTICOS GUINEENSES PARA CUMPRIREM PACTO DA CEDEAO

Idrissa Djalo
O líder do Partido de Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djalo, disse que é importante para o país e para os actores políticos guineenses assumirem as suas responsabilidades históricas depois de a assinatura do pacto da CEDEAO
Idrissa Djalo que falava em exclusivo á RSM, depois de uma visita de cortesia realizada a Sol Mansi de Bissau, esta segunda-feira, disse ainda que é chegada a altura de o presidente da república suspender as suas viagens ao exterior e resolver esta crise política que perdura mais de um ano e pede o retorno do poder ao PAIGC.
“ (…) O presidente da república é a pessoa investida para procurar soluções. O país está completamente parado, a crise política que ele invocou no passado, que não existia no nosso ponto de vista, hoje é uma realidade. Mas também existem crise económica e social. Na nossa opinião a prioridade hoje para José Mário Vaz, por mais que imaginemos a importância destas suas visitas ao exterior é de ficar no país e colocar as mãos para a resolução dos problemas e caso não faça isso irá falhar gravemente a sua missão”, afirma Idrissa Djaló que afirma ainda que o importante neste momento é não é relembrar o problema mas sim a busca de solução.
“O governo inclusivo, naturalmente, deve retomar os resultados eleitorais. Existe um partido vencedor das eleições e o poder deve ser retornado a ele ou ao povo”, defende o líder o PUN que disse ainda que o presidente da república deve dissolver o parlamento.
Para este político o povo decide nas urnas e deve haver abstenção de outras formações políticas nos assuntos internos de outros partidos e portanto, o problema do PAIGC deve ser resolvido a nível interno.
“Estando na democracia deve haver respeito mútuo e isso implica abster-se absolutamente e imiscuir nos assuntos internos de outros partidos, mesmo com razão e vontade. O PAIGC tem problema e deve ser resolvido ou não por eles e quem acaba por decidir é o povo”, aconselha.
A crise política persiste no país e ainda sem data para a implementação de o acordo da CEDEAO que recomenda num dos pontos, a criação de um governo de inclusão que deverá dirigir o país durante dois anos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba

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